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Periodicidade: Semestral (edições em julho e dezembro) a partir do inicio do ano de 2013.
Mensal entre 13 de agosto de 2010 e 31 de dezembro de 2012.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

História, estrutura e sujeito.

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 1, Volume set., Série 14/09, 2010.


Introdução.

Para a historiadora norte-americana Natalie Ann Zemon Davis, a história nasce de uma conversa entre o historiador e os agentes históricos, outros eruditos e os consumidores da história.

Neste sentido, um bom historiador seria aquele que possui uma vocação para ouvir os sujeitos responsáveis por vivenciar a história.

Segundo Holien Gonçalves Bezerra, a história só pode ser concebida como resultado de sujeitos históricos, percebida através da trama traçada pelas relações sociais no tempo, envolvendo as ações dos indivíduos, a construção de identidades pessoais e coletivas, além de estruturas.

O sujeito histórico não estaria presente nas ações individuais, mas, ao contrário, estaria configurado a partir das inter-relações complexas, duradouras e contraditórias entre as identidades sociais e as pessoais.

Em outras palavras, todos nós seriamos construtores da história, simultaneamente, sujeitos da e na história, embora nossas ações só possam ser consideradas relevantes à medida que integradas a uma conjuntura mais ampla.

Assim, a história não seria apenas resultado da ação de figuras de destaque, consagradas pelos interesses explicativos de grupos ou ideologias.

Antes, seria uma construção, consciente ou inconsciente, paulatina e imperceptível de agentes sociais que constituem os sujeitos que pertencem às estruturas.

Entretanto, nem sempre os indivíduos comuns foram vistos como sujeitos históricos.

Na realidade esta abordagem é relativamente recente.

Ao longo da maior parte da história da humanidade somente os heróis, os reis e as pessoas notáveis tiveram status de agentes efetivos da historicidade, sendo merecedores de uma posição na história.

O inicio da percepção das pessoas comuns, como sujeitos históricos, foi acompanhado de intensas discussões acerca de seu lugar no entendimento da história, envolvendo, inclusive, debates sobre o papel do historiador na construção da narrativa, também ele um agente histórico.

Neste sentido, a consciência de que, além do tempo e espaço, o conhecimento histórico carece do entendimento das estruturas, foi o primeiro passa para a incorporação do debate em torno dos sujeitos na história, uma discussão, em certa medida, iniciada pela Escola de Annales.


Annales e o estudo das Estruturas.

Febvre inaugurou a moderna concepção de análise das estruturas na histórica, relatando as relações entre o meio físico e a sociedade, tidos como elementos necessários para estudar as macro-problemáticas.

A partir de então, os historiadores, independente da corrente teórica ou orientação metodológica, em geral, passaram a utilizar a técnica de análise baseada na diacronia-sincronia, assim como a periodização e, por vezes, a quantificação, visando entender o funcionamento das estruturas.

Menos usual, a partir do estimulo da revolução tecnológica representada pela invenção do computador, foi possível estabelecer relações complexas, usando a estatística para chegar a conclusões palpáveis.

Dentro deste âmbito, ainda antes do computador, representado a segunda geração de Annales, Fernand Braudel revolucionou o conhecimento histórico, unindo pressupostos da história e geografia em 1949.

Ele demonstrou como era possível decompor as estruturas em temporalidades desdobradas: o tempo individual, o tempo social e o tempo geográfico.

No tempo individual estaria fixada a história não do homem como coletividade, mas do homem como individuo, com variações rápidas e dinâmicas, permitindo ao historiador observar os acontecimentos.

Exatamente o tipo de abordagem em que estaria concentrada a maior parte da historiografia, sendo o tempo da curta duração, de tudo que muda com muita rapidez, por isto, mais facilmente percebido.

O tempo social seria o plano pelo qual se pode observar a história social dos grupos e agrupamentos, pertencendo a uma história lentamente ritmada, circunscrita ao crescimento demográfico e da economia, elementos pertencentes a longa duração.

Seria, portanto, o tempo das estruturas que mudam com muita lentidão, fazendo quem a vivencia não se dar conta destas mudanças, neste sentido, assemelhando-se mais ao que, depois, convencionou-se chamar de média duração.

O tempo geográfico representaria uma história quase imóvel, que observa o relacionamento do homem com o meio que o rodeia.


Uma história que passa lentamente e sofre poucas transformações.

As regiões montanhosas e a população que lá habita, fornecem um bom exemplo desta temporalidade, mostrando o quanto, nesta dimensão, os costumes, ligados aos aspectos geográficos, pouco mudam, já que o ambiente que os rodeia também não muda, o que Braudel chamou de longuissíma duração.

Para ele, os historiadores concentravam sua atenção apenas nos processos da curta duração, deixando de lado as outras temporalidades, oferecendo apenas um vislumbre da história, sem conseguir chegar a nenhuma elucidação.

O que envolvia, portanto, deixar também as espacialidades geográficas em segundo plano.

Para atingir o objetivo de ler o passado partindo do presente, seria necessário realizar macro abordagens, penetrando as três temporalidades, adentrando de fato as espacialidades geográficas e suas especificidades, dando conta, por exemplo, tanto das questões regionais como dos espaços mais amplos.

Somente assim seria possível tornar a escrita da história uma verdadeira ferramenta para desvendar o passado, clareando a noite como um vaga-lume.


Pouco depois das concepções braudelianas ganharem terreno entre os historiadores, os estudos de Claude Lévi-Strauss sobre a mitologia ameríndia, publicados entre 1964 e 1971, a partir do conceito de oposição binária, atraíram nomes como Jacques Le Goff e Emmanuel Le Roy Ladurie.


Estes historiadores incorporaram a abordagem estruturalista, descobrindo que ela resistia à apropriação pela história.

Tentaram combinar as estruturas com os eventos, examinando biografias e a vida cotidiana para entender valores, atitudes, crenças e comportamentos populares.

Traçaram narrativas que buscavam elucidar a história a luz dos sujeitos que vivenciaram os fatos, procurando fugir dos conceitos pré-concebidos pela cultura erudita.

Entretanto, esta postura tecnicista de tentativa de leitura imparcial do passado não passa de uma falácia.

Como ressaltou Keith Jenkins, é fato que nenhum historiador consegue recuperar a totalidade dos acontecimentos passados.

O conteúdo desses acontecimentos é ilimitado, tornando possível somente relatar uma fração do que já aconteceu.

Ao passo que o historiador, na construção de uma narrativa inteligível, nunca consegue relatar exatamente o que aconteceu.

O que nos conduz a discussão acerca do papel desempenhado pelo historiador na construção de uma memória seletiva, repleta de vínculos com a imaginação, levantando inúmeras questões, dentre as quais: a própria inviabilidade de uma história que represente a memória integral do passado.


Os sujeitos da história e a produção das fontes.

Desde a antiguidade, o conceito de história, em si, sempre conduziu a visão da participação do homem enquanto ser ativo que produz o passado ao viver o presente.

A história humana só existe porque é produzida por sujeitos que a vivenciaram, deixando vestígios que puderam chegar ao presente, fontes interpretadas pelos historiadores para o entendimento, ao mesmo tempo, daquilo que foi e do agora.

No entanto, a influencia das ações humanas sobre o passado e sua vinculação com a produção de fontes só passou a ser evidenciada a partir do século XIX, quando a história iniciou sua busca pela cientificidade, procurando a legitimação da ciência para a construção de seu discurso.

A Escola Metódica de Leopold Von Ranke forjou um conceito de história, vinculado com a produção da verdade, através do método crítico, onde, segundo José Carlos Reis, o sujeito não se anula, apenas se esconde, se autocontrola; é produtor da história, mas deve permanecer nas sombras.

Marx adotou uma postura diferente, para ele, o sujeito deveria assumir sua subjetividade.

A verdade, não sendo universal, mas pertencendo a um grupo social, conduz a um conhecimento histórico produzido objetivamente, parcial e relativo; o sujeito é produtor ativo da história, embora inserido na massa, o que anula suas ações individuais.

Ao inverso, em Foucault, a verdade é uma construção de um sujeito particular e expressa relações de poder.

Essas relações criam linguagens e saberes para legitimarem as ações coletivas, dirigidas pelas individualidades que moldam os contextos.

O homem, para Foucault uma invenção recente, é sujeito da história, mas é também modelado por normas ou regularidades das quais não têm consciência, tendo suas ações individuais restringidas pelas relações de poder na sociedade.

O que conduz ao conceito de geração de Dilthey, trata-se de pensar a historicidade como sendo compartilhada. O tempo histórico representaria a permanência e seqüência de gerações, deixando sinais, marcas, que são buscadas pelo historiador.

No contexto do século XIX, Dilthey apontou o caminho da história, da vida, tornando o apreender o mundo dos homens através do estudo das suas experiências no passado uma missão da história, unindo filosofia e historicidade.

Embora seja difícil enquadrá-lo em algum rótulo, Dilthey estaria entre um historicismo romântico e um epistemológico por buscar compreender o homem enquanto ser histórico, compreender a alteridade e todos os aspectos da vida de um povo.

Para ele, a história é mudança e o que permanece é compreensão, a comunicação entre homens diferentes, sendo o homem definido pela experiência vivida e a verdade, resultando em sua transformação em sujeito ativo do processo histórico.

Enquanto Kant acreditava que o mundo da experiência seria efetivamente modelado pela mente.

Para Dilthey os valores, emoções, idéias e atos derivam do modo particular dos indivíduos em determinados contextos sociohistóricos, sendo influenciados pelas idéias que os rodeiam e presos aos limites de uma época, subordinando a história à vida como ela é vivida.

O sujeito não é um espectador que observa o mundo, mas agente da ação e reação.
As experiências particulares, integradas ao conceito de geração, influem nas concepções coletivas.

Portanto, nas palavras de Dilthey, a compreensão da história permite a redescoberta do “eu” no “tu”, através da interpretação das fontes produzidas pelos sujeitos históricos, autores da ação e ao mesmo tempo objetos da história.


Sujeitos objetos da história.

O homem é a convivência no tempo, seu passado, presente e futuro, neste sentido, não é apenas agente histórico, mas também sujeito na história, à medida que, ao mesmo tempo em que faz e participa das ações sociais individuais e coletivas, ele é o que fez, portanto, sujeito e objeto da história.

Somos todos seres no mundo, produtores e produtos do conhecimento e das relações sociais, objetos de análise da história.

O que equivale a dizer que o sujeito tem sua missão universal inscrita na sua condição objetiva, pois sendo sujeito da é também sujeito na história, centro da epistemologia histórica.

A vida real em que o sujeito se insere, nas relações, é afetada pelo outro, fazendo com que o sujeito que pergunta, replique e responda, tornado os indivíduos objetos.

Em certa medida, foi Copérnico que colocou o homem no centro dos acontecimentos.

Ao substituir o geocentrismo pelo heliocentrismo, demonstrando que a terra não era o centro do universo, mas apenas mais um astro dentre inúmeros outros, gravitando em torno do sol, também apenas uma estrela dentre muitas outras, iniciou uma revolução na mentalidade.

Deslocou a atenção de Deus para o homem, abrindo caminho, inclusive, para o humanismo renascentista.

Entretanto, como aconteceu no caso dos indivíduos enquanto sujeitos históricos, inicialmente, apenas os ilustres foram tratados como objetos da história, situação que se manteve inalterada até o século XIX.

Justamente quando o positivismo e a escola metódica forjaram a concepção cientificista da história, optando por buscar, em documentos oficiais, uma narrativa dos fatos políticos e da vida das grandes personalidades.

As idéias desenvolvidas por Karl Marx e Friedrich Engels, no final do século XIX, terminaram alterando este panorama.

A massa proletária, vista como agente histórico ativo, paradoxalmente, passou a objeto de análise para o entendimento da história.

A busca do ideal revolucionário, simultaneamente, tornou o proletário um instrumento para alcançar a revolução e um objeto de estudo para entendê-la.
O paradoxo foi intensamente estudado por Georg Lukács, o qual demonstrou que a noção de proletariado, em si, conduz ao conceito de sujeito objeto da história.

O surgimento da escola de Annales, no século XX, deu continuidade à tendência, possibilitando a leitura de uma multiplicidade de objetos, muitos dos quais, também, não considerados sujeitos anteriormente, como é o caso das mulheres, negros ou crianças.

Fomentando discussões acerca da participação do historiador, não só como agente histórico, como também sujeito na história, objeto de análise para o entendimento da construção da narrativa do passado.


O sujeito da (na) história que lê a participação dos agentes históricos.

A reboque dos debates em torno do papel das pessoas comuns na construção da história, a discussão em torno do ofício do historiador, um sujeito da história que produz à narrativa do passado e, simultaneamente, está inserido na história, tornou-se relevante.

O historiador, não sendo um individuo isento de influencias as mais diversas, fruto de seu próprio tempo, necessita de técnicas que permitam tentar alcançar a objetividade cientifica na leitura e interpretação das fontes, o que nos remete novamente para a analise das estruturas.

Poderíamos listar uma infinidade de técnicas utilizadas para ler os dados contidos nos documentos, algumas emprestadas por outras ciências, outras surgidas no seio da análise histórica.

Porem, Jean Chesneaux sintetizou as mais usuais, a despeito de confundi-las por vezes com métodos e empregar técnica e método dentro da mesma acepção.

Segundo ele, toda análise histórica, obviamente a partir do século XIX, é tecnicista, busca uma abordagem profissional, sendo reflexo e sustentáculo da ideologia capitalista.

Dentro da amplitude deste pressuposto, é habitual observar que os historiadores, independente da corrente teórica ou orientação metodológica, tentam entender as estruturas pensando que assim garantem uma imparcialidade em suas narrativas.

O historiador tenta reinterpretar a visão de mundo fornecida pelos agentes da história que produziram as fontes, penetrando as estruturas das quais fizeram parte estes sujeitos, tentando isentar-se de cometer anacronismos sob o verniz de uma pseudo-cientificidade.

Entretanto, como lembrou Gramsci, cabe ressaltar que a história não pode ser reduzida a um cálculo matemático, ou ainda que a estatística mostra o caminho ao cego, mas não restitui a visão.

O que torna o trabalho do historiador uma representação do passado, uma construção, dentre outras possíveis, plausível, mas não necessariamente real daquilo que foi.


O historiador e a construção da história.

Não bastasse a inexatidão da narrativa, como lembrou Eric Hobsbawm, o historiador, enquanto sujeito histórico, na sua interpretação, não se isentaria de construir uma produção, consciente ou inconsciente, utilizada para legitimar as ações do presente.

Ao optar por escolhas, recordando, voluntária ou involuntariamente, conforme uma orientação especifica, a partir de uma conjuntura social ou política, o papel do historiador na construção de uma memória oficial parece mais obvio do que das fontes que ele utilizou.

Os documentos, tomados em sentido amplo, também foram produzidos dentro de um contexto, muitas vezes, intencional, visando transmitir as gerações futuras uma imagem idealizada do passado, contribuindo para a construção de uma memória coletiva oficial que não corresponde à realidade.
A história evoca o passado, ativando recordações regidas por uma temporalidade linear, ordenando os acontecimentos de forma que as pessoas se lembrem apenas dos fatos e eventos que interessam aos grupos que estão no poder, construindo modelos de comportamento que ditam as normas do conhecer e agir.

No entanto, a enredo historiográfico, em si, termina, antes de qualquer coisa, sendo influenciado pela documentação, fazendo com que o historiador, mais do que um bom interprete do passado, deva ser um critico de seu material de trabalho.

Como clamou Walter Benjamim, é função do historiador desmontar a versão da memória oficial, ao invés de legitimar ou perpetuar.

Neste sentido, as fontes sequer expressam a memória individual de seus autores, em última instancia, nunca relatam a verdade ou a realidade, exprimem apenas um ponto de vista gerado pela imaginação e intencionalidade, não são testemunhos daquilo que aconteceu, mas do ambiente em que foram produzidas.


Concluindo.

Ao longo da história da história, a própria definição teórica do que deveria ser entendido por história sofreu alterações sensíveis, algumas mais visíveis do que outras, mas todas engajadas na discussão em torno da narrativa mais adequada do passado, da possibilidade concreta de leitura deste passado através das fontes, da natureza do trabalho do historiador, entre outros debates relevantes.

Destarte, como ressaltou Jacques Le Goff, não existe sociedade sem história, o que conduz ao conceito de historicidade, o pertencer de cada individuo ao seu tempo e espaço, os aspectos comuns que todos os homens de determinada época compartilham e dos quais ninguém pode escapar, quer sejam historiadores profissionais ou não.
A despeito da história ser considerada por alguns como distinta da memória, a verdade é que a historicidade humana não existiria sem a memória ou a recordação do passado e que o historiador é o interprete daquilo que se passou, reduzindo, em certo sentido, a liberdade individual de entendimento do presente.

A história, como afirmou Massimo Mastrogregori, expressa uma tradição de lembranças, ordenadas com o apoio de relatos e visões particularizadas, forjando uma memória coletiva que, não correspondendo exatamente como as coisas foram, na maior parte das vezes, legitima a ordem política e ideológica estabelecida e, em raras ocasiões, cumprindo aquela que deveria ser sua missão, questiona a realidade.

Assim, em grande medida, a história pretende ser uma narrativa que recorda o passado para contribuir com a memória da coletividade, mas não passa de literatura verossímil que costura a si mesma com a memória e a imaginação dos sujeitos da e na história.

Georges Duby estava certo ao afirmar que a história seria, acima de tudo, uma arte essencialmente literária, só existindo pelo discurso, justificado, obviamente, por uma exposição racional.


Para saber mais sobre o assunto.

BEARD, Charles A. “That noble dream” In: The American historical review. New York, 41 (1): out. 1935, p.74-87.

BENJAMIN, Walter. “Sobre o conceito de história” In: Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1996.

BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

BRAUDEL, Fernand. “The situation of history in 1950” In: On history. Chicago: University of Chicago Press, 1980.

CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábua rasa do passado?: sobre a história e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995.

DILTHEY, Wilhelm. História da filosofia. São Paulo: Helmus, 2005.

DUBY, Georges. Dialogues. Paris: Flammarion: 1980.

ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo: Escala, s.d.

FEBVRE, Lucien. La terre et la evolution humaine, Paris: 1922.

FOULCALT, Michel. A arqueologia do saber. Lisboa: Almedina, 2003.

GRAMSCI. Écrits politiques. Tomo I. Paris: 1975.

HOBDBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2004.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Unicamp, 1994.

LUKACS, Georg. História e consciência de classe. Lisboa: Martins Fontes, 2003.

MARX, Karl. O capital. São Paulo: Centauro, 2005.

MASTROGREGORI, Massimo. A história escrita: teoria e história da historiografia. São Paulo: Contexto, 2006, p.65-93.

REIS, José Carlos. História e Teoria. Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2006.


Texto:

Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
Doutor em Ciências Humanas - USP.
MBA em Gestão de Pessoas - UNIA.
Licenciado em Filosofia - FE/USP.
Bacharel em Filosofia - FFLCH/USP.




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