Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume nov., Série 21/11, 2011, p.01-09.
O racionalismo cartesiano irrompeu de forma decisiva aos alicerces da modernidade.
Seu principal protagonista, Renée Descartes, recorrendo às mais profundas considerações racionais e, amparado pelos inquestionáveis princípios matemáticos, empenhou-se em demolir racionalmente a totalidade das estruturas instituídas por séculos de divagações e incertezas tradicionais.
No que concernem seus fundamentos, propôs questionar a totalidade das heranças tomistas remanescentes, permitindo-se desconsiderar antigos princípios erigidos em solo pouco seguro, promovendo viagens a nações e ambientes propícios à reflexão em busca de um método que lhe permitisse atingir o conhecimento seguro.
Não obstante, René Descartes se mostrara muito prudente na sua busca, intentando revestir-se de uma moralidade provisória, em respeito às tradições e princípios pessoais, no intento de não perder-se de todo em sua odisséia rumo aos anais da modernidade.
No tramitar da história da filosofia temos a filosofia antiga, a qual para Descartes representara a infância da humanidade, dado os primeiros passos e experiências preliminares na cultura ocidental.
A partir de Descartes, àquele contexto de descobertas científicas, a reforma religiosa e a descoberta de novos continentes, o antigo modelo, principalmente aquele que emprestou seus fundamentos para o estabelecimento cosmológico medieval estivera ferido de morte; o legado medieval e sua cosmovisão não poderiam sustentar-se àquele contexto renascentista cultural europeu, dado as inúmeras inovações e descobertas que se evidenciavam, logo o espírito do tempo parece ter preparado terreno a essa desconstrução, através do gênio inquietante de René Descartes.
A justificativa à temática é o fascínio pelas ricas nuances do renascimento cultural europeu, sejam elas epistemológicas, culturais ou históricas; um contexto de inovações e descobertas que transitaram entre o medieval e o moderno e, não obstante, por compartilhar da natural e rigorosa curiosidade cartesiana, quanto a admitir tão somente o conhecimento em conformidade ao método, sob a alçada da dúvida e da crítica aos princípios instituídos pelas tradições.
A proposta do presente será discorrer de forma fidedigna a cerca das inquietações específicas vivenciadas por Descartes àquele contexto histórico, a partir de análise bibliográfica autoral, buscando elencar o cerne do racionalismo cartesiano e sua importância decisiva aos alicerces da modernidade e posteridade da cultura europeia; a filosofia cartesiana fundamentou a modernidade e, como tal, não se esgotou àquele contexto, estendendo-se aos confins da cultura ocidental.
As inquietações cartesianas.
Considerando sua origem nobre, Descartes tivera o privilégio de estudar em um dos melhores colégios europeus de seu tempo, La Flèche, onde aprendera tudo o que era esperado de um jovem de sua estirpe.
Não obstante os privilégios de nascimento e a excelência educacional que recebera, Descartes fora dotado de um espírito inquieto e curioso, tendo tido a liberdade acadêmica de ler a maioria dos livros e conteúdos disseminados pela cultura até aquele contexto, o qual encontrava a mercê de descobertas científicas e astronômicas, notadamente o heliocentrismo de Copérnico e as descobertas de Galileu Galilei, as quais insistiam em abalar os alicerces da herança teocentrista medieval.
Descartes, depois de concluída sua formação inicial, não obstante ter de cursar direito por desejo de seu pai, resolve não iniciar carreira alguma, uma vez que considerara não ter apreendido coisa alguma de útil na vida; decide-se a buscar o conhecimento a partir de si mesmo e da vida, para além dos velhos livros que lera; buscara o conhecimento por convicção, através das sementes da verdade.
Para tanto, decide-se a abandonar a infância e preconceitos nas quais fora educado; Descartes considerara a antiguidade a infância da humanidade da qual prendera se libertar.
A filosofia cartesiana fora, antes de tudo, um apelo à razão, partindo de meditações temporais, passando por revisões a totalidade dos princípios até então arraigados no contexto da modernidade epistemológica europeia.
Por estes pressupostos, René Descartes questionara a grande totalidade dos princípios até então tomados como certos e evidentes, apelando para a desconstrução daquelas estruturas seculares, rumando à idealização de uma utópica ciência universal.
Ao editor francês de seus Princípios de Filosofia assim discorre:
“E para que este conhecimento assim possa ser, é necessário deduzi-lo das primeiras causas, de tal modo que para se conseguir obtê-lo--- e a isto se chama filosofar---há que começar pela investigação dessas primeiras causas, ou seja, dos princípios. Estes devem obedecer a duas condições: uma é, que sejam tão claros e evidentes que o espírito humano não possa duvidar de sua verdade desde que se aplique a considerá-los com atenção; a outra, é que o conhecimento das outras coisas dependa deles, de maneira que possam ser conhecidos sem elas, mas não o inverso” (DESCARTES, 2006, p.15).
A origem da odisseia cartesiana remontara à infância, onde despontara os critérios potenciais de seu legado; partindo da elucidação de seus primeiros enganos e preconceitos, onde, através do conhecimento de algumas causas e reflexões necessárias, logra livrar-se das falsas impressões.
“Procura nela a fonte dos seus preconceitos e dos seus erros, em vez de enternecer com ela. Explica-se, não se conta...” (ALQUIÉ, 1993, p.16).
A função racional, tão ricamente cultuada por Descartes, adquire um sentido único no contexto da modernidade, recorrendo ao pressuposto de que todos os homens são dotados naturalmente de razão na mesma medida, não obstante trilhem diferentes caminhos e considerações no que concerne a condução dos pensamentos.
Assim discorre:
“(...) mas antes testemunha que a potência de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente igual em todos os homens; e assim, a diversidade de nossas opiniões não vem de uns serem mais razoáveis do que outros, mas só de conduzirmos nossos pensamentos por caminhos diversos e não considerarmos as mesmas coisas” (DESCARTES, 2008, p.15).
Assim, a originalidade do racionalismo cartesiano não consistira em propor novos princípios ou uma nova filosofia, mas em revisar os antigos e correntes, em função do bom senso ou razão, comum a todos os homens, ainda que por critérios e medidas acidentais indistintas, diante de pressupostos pacíficos inerentes à natureza da criação permeadas naquele contexto.
O caminho seguido por Descartes é o caminho da sensatez intelectual e certezas matemáticas, no que concerne a distinção da natureza de todas as coisas.
O método cartesiano.
1. Evidência: só aceitar como verdadeiro aquilo que se apresentar ao espírito de forma clara e distinta, de forma a evitar qualquer precipitação, prevenindo juízos que atentem contra a clareza e distinção, dirimindo qualquer possibilidade de dúvida.
2. Análise: dividir as dificuldades em tantas parcelas quanto forem necessárias para melhor resolvê-las.
3. Síntese: Conduzir os pensamentos por ordem, partindo do conhecimento dos objetos mais simples e mais fáceis de forma a atingir e deduzir possivelmente o conhecimento dos compostos e mais complexos.
4. Enumeração: fazer revisões tão complexas e revisões tão gerais no intuito de nada omitir.
Decorre do método, portanto, que todo o conhecimento deve passar pelo crivo desse processo de regras simples, cujo legado influenciaria a ascensão da tradição racionalista e supremacia da razão na sustentação do conhecimento, em substituição aos princípios de autoridade, relegados à tradição aristotélico-tomista e à autoridade bíblica, sendo metodicamente necessário, desse modo, colocar tudo em dúvida; a dúvida cartesiana não é a dúvida cética tradicional, a qual sustentava a impossibilidade de conhecer, senão a dúvida necessária à fundação do conhecimento seguro, livre de quaisquer pressupostos tradicionais ou empreendimentos dogmáticos permeados àquele contexto histórico.
Considerado pai da filosofia moderna pelas vias de sua filosofia, Descartes não pretendeu impor seu método, senão servir-se do mesmo segundo critérios e necessidades próprias.
Esse subjetivismo solipcista propõe um pensar sobre si em função de conhecer e criar caminhos para si mesmo; o sujeito moderno surge desse posicionamento pessoal, intransferível e solitário.
A moralidade cartesiana.
Enquanto prepara o terreno para a total desconstrução que seu pensamento desencadeará no seio da modernidade, Descartes parecera revestir-se de grande prudência.
Ao que tudo indica, Descartes sempre fora muito cauteloso quanto ao impacto de suas ideias, tendo-se em vista o período político, histórico e religioso, e os resquícios da autoridade da antiga tradição tomista medieval.
Nesse intento, propõe agir de forma cautelosa, tanto pessoal, quanto aos objetivos de sua epistemologia, propondo uma moralidade provisória, enquanto preparara terreno à inovação que desencadearia suas ideias; preferiu muitas vezes abrigar-se em ambientes de guerras e em nações de liberdade religiosa para poder trabalhar seus pensamentos com liberdade, não se detendo muito tempo nos mesmos lugares, considerando os preceitos:
01. Obedecer às leis, os costumes de seu país, guardando sua formação religiosa particular e governando-se de acordo com as opiniões mais sensatas e distantes do excesso, partilhadas junto às pessoas mais sensatas.
02. Ser o mais firme e decidido possível nas ações, caminhando sempre por um caminho reto, ainda que a princípio este pareça casual, na certeza de chegar a um lugar melhor do que se encontrara àquele contexto.
03. Vencer-se a si próprio antes à fortuna, mudando seus desejos ante a ordem do mundo, acostumando-se a crer-se tão somente no comando de seus pensamentos.
Na ratificação de seus princípios assim discorre:
“Enfim, como não basta, antes de começarmos a reconstruir a casa onde moramos, derrubá-la e juntar materiais e arquitetos ou exercermos nós mesmos a arquitetura, e além disso ter cuidadosamente traçado o seu plano, mas é preciso também providenciar uma outra casa onde possamos instalar-nos comodamente durante o tempo em que nela trabalhamos; assim, para não ficar indeciso, em minhas ações, enquanto a razão me obrigava a sê-lo em meus juízos, e para não deixar de viver, a partir de então, o mais felizmente que pudesse, compus para mim mesmo uma moral provisória, que consistia em apenas três ou quatro máximas que com prazer quero vos comunicar” (DESCARTES, 2008, p.15).
A dúvida metódica.
Da necessidade de atingir o conhecimento seguro, segundo o método rigoroso a que se propôs, Descartes se encarrega de duvidar de tudo aquilo que então era posto como verdadeiro nas esferas do conhecimento.
Sua estratégia de duvidar não era pacífica ao ceticismo grego antigo de Pirro de Elis, senão uma via particular de atingir fundamentos seguros, segundo condições racionais que lançasse luz a quaisquer possibilidades de incertezas quanto ao um conhecimento indubitável.
O método da dúvida pressupõe, destarte, não duvidar por considerar o conhecimento impossível, mas duvidar de tudo o que não se mostrasse inteiramente verdadeiro.
Sob o crivo da dúvida, tudo deveria ser posto sob suspeita no intento único de atingir certezas indubitáveis.
Assim discorre:
“(...) seriamente e com liberdade me aplicarei a destruir em geral todas as minhas antigas opiniões. Ora, para tanto não será necessário mostrar que todas elas são falsas, o que talvez jamais levasse a cabo; mas uma vez que a razão já me persuade de que não devo com menos cuidado evitar dar crédito às coisas que não sejam inteiramente certas e indubitáveis do que as que nos parecem manifestadamente falsas, bastar-me-á para rejeitá-las a todas poder encontrar em cada uma delas alguma razão para duvidar”. (DESCARTES, 2008, p.83).
O subjetivismo moderno.
Perante uma infinidade de dúvidas que o assolam, Descartes passa a desconsiderar qualquer espécie de certezas; duvida de seus sentidos, da memória das representações corpóreas, das extensões, do movimento, não obstante considerar a possibilidade de um gênio enganador que lhe induz ao erro, através de falsas impressões e pensamentos, para tanto busca um ponto de apoio capaz de lhe garantir alguma certeza indubitável. Observa que “Arquimedes, para tirar o globo terrestre do lugar e transportá-lo para outro, nada mais pedia que um ponto firme e imóvel; assim, terei direito a conceber altas esperanças, se for feliz o bastante para encontrar uma só coisa que seja certa e indubitável” (Descartes, 2008, p.89).
Na sua meditação segunda discorre: “[...] não há quaisquer indícios concludentes, nem marcas assaz certas por onde se possa distinguir nitidamente a vigília do sono, que me sinto inteiramente pasmado e meu pasmo é tal que é quase capaz de me persuadir de que estou dormindo” (DESCARTES, 1973, p.94).
Perante as incertezas que o assolam, Descartes hesita em admitir quaisquer graus de certeza com relação às coisas externas à sua sensibilidade; não obstante, em meio aos inúmeros questionamentos que o levaram a duvidar de tudo o quanto pudera ser duvidado, logra encontrar um princípio único e inquestionável o qual não pudera admitir como incerto; a certeza indubitável de sua própria existência, condição primeira e necessária ao próprio ato de duvidar.
Na sua meditação segunda discorre:
“Sou tão dependente do corpo e dos sentidos que não possa ser sem eles? Mas me convenci de que não havia absolutamente nada no mundo, não havia nenhum céu, nenhuma terra, nenhum espírito, nenhum corpo; não me convenci, então de que eu não era? Longe disso; eu sem dúvida era, se me convenci ou simplesmente se pensei alguma coisa. Mas há não sei qual enganador muito poderoso e muito astuto que emprega toda a sua indústria em sempre me enganar. Não há, portanto, dúvida de que sou, se ele me engana; e pode ele enganar-me quando quiser, jamais poderá fazer que eu não seja nada, enquanto eu pensar ser alguma coisa. Assim, depois de bem pensar sobre isso e de ter atentamente examinado todas as coisas, cumpre finalmente concluir e ter como certo que esta proposição: eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que eu a pronuncio ou a concebo no meu espírito.” (DESCARTES, 2008, p.90).
Mais algumas considerações.
Por ocasião da realização do presente, notou-se a extensão e importância do primado da razão ao desenvolvimento da modernidade filosófica, científica e cultural europeia.
Até aquele contexto, dominado pela tradição tomista, o realismo considerava as ideias como a representação das coisas mesmas.
Descartes parte do subjetivismo para daí, a partir de seu método particular, atingir o conhecimento das coisas da sensibilidade.
Essa inversão inaugura o primado da razão na condução do conhecimento e o método cartesiano proporcionaria o desenvolvimento das ciências segundos critérios rigorosos que caracterizariam o notável desenvolvimento científico vindouro.
O envolvimento com o presente tema proporcionou a imersão naquele contexto temporal, através da compreensão daquelas problemáticas cosmológicas peculiares, estendendo este leque de reflexão às problemáticas presentes, considerando a evolução do pensamento filosófico desde a modernidade europeia, partindo da natural superação do modelo medieval; a compreensão do passado, do amadurecimento da filosofia se mostra indispensável ao entendimento das atuais problemáticas filosóficas, reafirmando a característica indelével da operação racional como particularidade intrínseca e atemporal ao ato de filosofar.
Este enfoque baseou-se numa visão epistemológica quanto ao racionalismo cartesiano.
Para tanto, considerou-se fundamentalmente o problema teórico do conhecimento, da delimitação e destruição dos modelos escolásticos decadentes que constituíam o cerne da cultura científica e filosófica europeia naquele contexto histórico.
Não se considerou algumas problemáticas, tais como as pesquisas científicas que desenvolvera e suas contribuições particulares, uma vez que estas se mostraram redundantes à temática em questão, assim como prova ontológica de Deus, uma vez que esta teve uma importância apenas necessária àquele modelo epistêmico, devendo ser estudada sob um enfoque teológico, estranho a essa proposta epistêmica.
Descartes, que se ocupou da elucidação das dúvidas, sugeriu uma metodologia que, não obstante as naturais e necessárias refutações, intrínsecas ao ato de filosofar, desencadearia uma revolução na forma de pensar, de pensar com método, com rigor e com critérios necessários à fundação da modernidade e posteridade científica e filosófica da cultura ocidental.
Esse enfoque epistêmico da filosofia cartesiana partiu assim, da necessidade de mostrar um Descartes dotado de natural curiosidade no conhecimento das coisas do mundo.
Esse Descartes curioso é naturalmente prudente, uma vez que sabe das consequências da novidade de seus pensamentos, tendo-se em vista a condenação de seus contemporâneos, por isso age com prudência, através de uma moralidade provisória, honrando a tradição.
Não obstante, mudou-se constantemente, talvez não unicamente pra pensar com autonomia, mas ainda para proteger-se dos possíveis impactos de suas ideias.
Temos assim um Descartes sábio e ao mesmo tempo prudente e, graças a essas qualidades legou uma contribuição inestimável ao alvorecer da modernidade.·.
Concluindo.
A filosofia cartesiana partiu assim, da certeza inequívoca e solitária do sujeito enquanto coisa que pensa como condição primeira a obtenção do conhecimento seguro dos dados externos à consciência.
Essa prioridade da razão sobre os sentidos, do cogito, implicou na consideração cartesiana da pouca fiabilidade dos sentidos quanto ao conhecimento seguro.
No argumento dos sonhos, cogita a impossibilidade de discernir entre o estado do sono e da vigília, quando interpelado pelos critérios processos de dúvida que o assolaram, concernente a considerar as falsas impressões dos sentidos.
Essa evidência a qual chegou Descartes pode parece trivial ou redundante num contexto contemporâneo, não obstante, se considerada sob a ótica do contexto histórico do renascimento cultural europeu, envolto em embates entre a tradição escolástica medieval e os novos paradigmas suscitados pelos descobrimentos marítimos, as descobertas científicas e astronômicas e, ainda as querelas entre católicos e protestantes na instituição da fé, esse modelo epistêmico foi decisivo à indústria da modernidade.
Descartes, privilegiado por sua condição fidalga, ainda que aparentemente se mantivesse pacífico às tradições e fé católica tradicional, insurge racionalmente contra o modelo epistêmico daquela tradição, ainda que de forma cautelosa, tendo-se em vista o impacto que seus pensamentos imporiam àquela estrutura decadente.
Sua metodologia rigorosa e a instituição da consciência como condição primeira ao conhecimento seguro instituiria o legado da razão na condução do conhecimento, proporcionando o desenvolvimento ímpar das ciências, cujo legado se estenderia a posteridade cultural ocidental daí, “o racionalismo cartesiano e o alvorecer da modernidade”.
Para saber mais sobre o assunto.
ALQUIÉ Ferdinand. A filosofia de Descartes. Lisboa / Portugal: Editorial Presença, 1993.
COTTINGHAN, John. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
DESCARTES, René. Discurso do método: Meditações. São Paulo: Martin Claret, 2008.
DESCARTES, René. Princípios de Filosofia. Lisboa: Edições 70, 2006.
Texto: Antonio Carlos da Rosa.
Concluinte do curso de graduação licenciatura em filosofia
pelo Centro Universitário Claretiano – SP.
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Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
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