Retendo o presente texto ao período
entre 1930 á 1945, a partir das leituras e das discussões acerca da obra O Brasil Republicano – O tempo do nacional-estatismo,
buscaremos analisar as relações entre o Estado Novo e a produção cultural
brasileira no período.
Mas, antes, uma introdução geral aos acontecimentos
pré-1937 é imperativa para a coerência do tema.
Não se pode considerar
o golpe do Estado novo, em 1937, como um resultado natural de um processo
contínuo desenvolvido ao longo da história republicana brasileira, como se a
presença de Getúlio Vargas ao final da década de 30 fosse o desenrolar
evolutivo de uma cadeia de acontecimentos.
Pelo contrário, desde o Golpe de 30
até a consolidação do segundo golpe, em 37, várias forças lutaram para assumir
o poder do governo do Brasil. (PANDOLFI, 2007: 15).
Comunistas, integralistas,
liberais, vários foram os segmentos sociais com chances reais de assumirem a
política brasileira.
O governo provisório, conflituoso e fruto de um golpe
tenentista com anseios de reformas, teve sua estabilidade ameaçada por todos os
lados.
O sistema de Interventorias, que nomeava pessoas de outros estados para
governarem longe de seu território natal, eleva a tensão entre o governo
central e os antigos grupos oligárquicos dominantes, notadamente, São Paulo.
A
nacionalização das Forças Armadas, com o intuito de diminuir o poder de
oligarcas regionais, a subordinação de sindicatos ao Estado, em 1931, as
primeiras leis de proteção ao trabalhador entre 1931-34, a presença de tenentes
no poder, contrariando toda a ordem hierárquica militar, o código eleitoral de
1932, dando sufrágio universal e voto feminino, causam uma balbúrdia contra o
governo que, até certo ponto, modifica as estruturas da consolidada “República
Velha”.
Os questionamentos a continuidade do governo provisório levam a criação
de juntas governativas opositoras, como a Frente Única Paulista e,
posteriormente, a gaúcha. Em 1932 eclode a Revolução Constitucionalista de São
Paulo, demonstrando, através da expressiva participação popular, o desconforto
generalizado com a situação política do país.
O clima de tensões
passa do governo provisório ao período constitucionalista sem demonstração de
esfriamento. Ainda que fracassado, o Movimento Paulista de 1932 provocou
mudanças na política nacional.
Em 1933, a promulgação da constituição resulta
em “um modelo de Estado mais liberal e
menos centralizador do que desejava Vargas” (PANDOLFI, 2007: 29.).
Estimulados, os movimentos sociais exigem participação política, tais como a
AIB e a ANL.
Em 1935, a Intentona Comunista, mesmo que fracassada, demonstrava
que, ainda que com uma constituição promulgada e um governo eleito, a
estabilidade política estava longe de ser aceita por todos os segmentos
populares sedentos de poder.
No mesmo ano, em abril, a Lei de Segurança
Nacional
declara estado de Guerra e, sob a falsificação do perigo de golpe comunista, o
plano Cohen, Getúlio justifica seu golpe em 1937.
O Estado Novo, sendo
Getúlio “vitorioso” no plano das disputas políticas anteriores ao golpe,
estabelece um governo corporativo onde a ética do trabalho é a máxima ordem
estabelecida. Sem se utilizar da filosofia liberal, individualista, marcante da
velha república, nem tampouco da filosofia marxista, alternativa, no entanto,
classista, a escolha corporativa de “harmonia” entre as classes, tendo o Estado
como grande moderador, é a alternativa mais viável a ideologia do regime. (D’ARAÚJO,
2007: 220), de acordo com Maria Celina d’Araújo com o corporativismo estatal “buscava-se manter as hierarquias mais
diminuir as desigualdades sociais; evitar o conflito e banir a luta de classes;
gerar harmonia social, progresso, desenvolvimento e paz.” (D’ARAÚJO, 2007:
217-218).
Desta forma, buscando o estado de paz, o regime varguista perseguirá
o ideal do progresso (material) dentro da ordem, através da repressão e da
propaganda, vestindo-se de conciliador das classes e protetor dos oprimidos.
(CAPELATO, 2007: 117-118).
Com o intuito de forjar
uma identidade nacional brasileira, o Estado Novo se utiliza de diversas
manobras políticas, uma delas, a propaganda, por meio do Departamento de
Imprensa e Propaganda. Intervindo diretamente na produção cultural, o Estado
preserva e divulga a arte “utilitária” através do cinema, da música e tantos
outros aspectos de manifestação artística. (CAPELATO, 2007). Tendo revisto o
período pré-estado novista e as diretrizes ideológicas do regime, é possível
pormenorizar a relação entre Estado e Cultura através dos textos.
SUBMISSÃO
E AUTONOMIA: CIDADANIA NO ESTADO NOVO?
É bastante comum
atribuir a expressão cultural um caráter autônomo e, muitas vezes, alternativo
a apreensão da realidade por parte dos agentes autores de cultura, atribuindo a
eles uma independência em relação ao momento político e/ou econômico-social a
que está inserido.
Os intelectuais brasileiros, muitas vezes, reivindicaram “para si o papel de guia, condutor e arauto”
(VELLOSO, 2007: 147) da consciência nacional. Historiograficamente, o período
do Estado Novo é visto como um “rolo compressor” sobre as idiossincrasias
culturais, impondo sua ideologia sobre a homogeneidade nacional. (FORTES;
NEGRO, 2007).
Entretanto, ainda que o texto seja direcionado para a consciência
da classe trabalhadora, o trabalho de Alexandre Fortes e Antonio Luigi Negro
ressalta que o período pós-37 é marcado por diversas formas de expressão e luta
por direitos apesar do autoritarismo estatal, sendo necessário rever a
historiografia sobre o período.
De acordo com os autores:
Em consonância
com o que diversas pesquisas sobre o pós-30 e a experiência contemporânea
insinuavam, tanto estreitar relações com o Estado quanto incorporar-se ao
sistema político não significam a negação do efetivo exercício da cidadania ou
o não-reconhecimento da profunda alteração daí recorrente. (FORTES; NEGRO,
2007: 191)
Tendo debatido acerca
da possibilidade de expressão ainda que dentro de um regime
corporativista-autoritário como foi o Estado Novo, podemos discutir acerca das
relações decorrentes da cultura no Brasil pós-37.
DA
VERGONHA AO ORGULHO
O carnaval é, dentre as
festas populares brasileiras, a mais associada a identidade nacional, tanto por
brasileiros, quanto por estrangeiros.
No entanto, do surgimento até a exaltação
da cultura popular, décadas são necessárias até que as manifestações culturais
populares sejam reconhecidas pela maioria da sociedade brasileira.
Desde meados
do século XIX, mais especificadamente após a Geração de 70, o cientificismo e a
obsessão pelo progresso coloca o Brasil, diante dos olhos dos “ilustrados”, em
uma posição inferior em relação a tão civilizada Europa.
Voltando-se para o
passado nacional, os intelectuais da virada do século constatam a formação
mestiça do povo brasileiro e, daí, as causas para o nosso atraso.
Buscando uma
maneira de remediar esse descompasso com a evolução histórica comparativamente
à europeia, teorias do branqueamento procuram por uma maneira de remediar a
situação, por meio da imigração. (ORTIZ, 1994) (VIANNA, 1995).
No entanto, a
Primeira Guerra Mundial força os intelectuais a reverem conceitos acerca da
“superioridade” europeia.
A longevidade e brutalidade da guerra, e suas
influências sobre o mundo, foram tão extensas e tão globalizantes, que o
progresso científico tão frutífero ao início do século não mais se sustentou.
Os olhos nacionais voltam-se para os problemas internos.
O modernismo, surgido
a partir da Semana de Arte Moderna de 1922 e, posteriormente, os manifestos
Pau-Brasil de 1924 e Antropofágico 1928, além do patriotíssimo verde-amarelismo
de Plínio Salgado, demonstram a urgência com que os artistas tentam diferenciar
o Brasil do resto do mundo. (VELLOSO, 2007: 150).
Agrava-se, em tudo isso, o
Crack da Bolsa de Nova York de 1929 que, novamente, influencia na “virada” de
sentimentos do brasileiro pelo seu país.
O que no início do século era motivo
de vergonha e repulsa, a partir das reinvindicações tenentistas e do Golpe de
30, passa a ser, paulatinamente, visto como motivo de orgulho nacional.
O
samba, o futebol, o carnaval e a literatura regional passam a ser assunto de
Estado.
Os livros, o rádio e o cinema, dentro da conjuntura das manobras
políticas estado-novistas, notadamente a propaganda, constroem a identidade
coletiva nacional.
CULTURA:
LIDA, VISTA E OUVIDA.
A relação entre Estado
Novo e a cultura popular não é um tema pacífico.
Afinal, o estado varguista foi
extremamente autoritário a ponto de não haver possibilidade de expressão
independente?
Lembremos de Graciliano Ramos, em Memórias do Cárcere, e talvez respondamos que não. Lembremos de
Carlos Drummond de Andrade, chefe do gabinete de Gustavo Capanema, no
Ministério da Educação, e talvez respondamos que sim.
O que pode ser admitido é
que o Estado Novo foi profundamente complexo, permitindo em suas teias uma
variedade enorme de artistas e intelectuais, uns submetidos a presença quase
onipresente do Estado, outros por se adaptarem, mas, de qualquer forma, tão
imbricados estão os indivíduos que é difícil fazer um julgamento.
No entanto,
Monica Pimenta Velloso trás uma luz a respeito dessa relação:
Apropriando-se
de expressões, ideias e valores populares, o regime buscava sintonizar-se
ideologicamente com o conjunto da sociedade. Para obter essa sintonia, de um
lado a censura, de outro certa flexibilidade ou tolerância com os valores que
se mostrassem capazes de serem integrados à ideologia oficial. (VELLOSO, 2007:
169.).
De modo a garantir a
participação do Estado em diversas esferas sociais, o regime adota “para cada público uma estratégia”
(VELLOSO, 2007: 165).
Da participação de Vargas na elite literária da Academia
Brasileira de Letras
aos discursos proferidos em estádios de futebol, o regime de adaptou as
diferentes propostas.
Quanto ao como o Estado participou do processo de
educação e das manifestações culturais, melhor define Lúcia Lippi de Oliveira:
Diferentes
instrumentos de educação coletiva foram criados ou desenvolvidos visando educar
o povo, a promover o ensino de bons hábitos. O rádio, o cinema educativo, o
esporte, a música popular participavam desse objetivo comum de integrar os
indivíduos no novo Estado nacional. (OLIVEIRA, 2007: 330).
É no período após o
Golpe de 30 que o mercado literário brasileiro conhecerá grande expansão.
Não
apenas a literatura, mas também as primeiras produções nacionais
cinematográficas, a popularização do rádio, as primeiras agremiações
carnavalescas, a multiplicação dos campeonatos de futebol, enfim.
O clima
nacionalista propiciou o surgimento e multiplicação de expressões nacionais de
cultura, muitas delas associadas as camadas populares.
O futebol, por exemplo,
ainda que tenha surgido no seio aristocrático visando a cópia dos valores
londrinos, associa-se ao gingado do negro, sambista e capoeirista, aos poucos
forjando uma maneira ímpar de praticar o esporte, reconhecido
internacionalmente (SOIHET, 2007: 299).
O rádio, veículo de propagação dos
jogos, mas também da Voz do Brasil,
do resultado das competições musicais, da propaganda estrangeira, das notícias
do Repórter Esso, do american way of life,
do sotaque carioca, torna-se os capilares – adentrando em todos os espaços – de
comunicação entre o Líder e todas as classes.
O cinema, conflituoso entre as
grandes produções norte-americanas como E
o Vento Levou
e a obrigação de transmitir o cinejornal brasileiro, editado pela DIP e o
cinema nacional educativo, produzido pelo Ministério da educação através do
INCE, informa e educa, sobrevive e se recria.
Grandes produções brasileiras são
produzidas neste período. Humberto Mauro é, provavelmente, o maior nome do
cinema brasileiro do período, destaca-se Ganga
Bruta em 1933 e O Descobrimento do
Brasil em 1936, em parceria com o INCE e atuação musical de Villa-Lobos.
É
este o tempo de Carmem Miranda e a internacionalização das características
brasileiras.
O advento da Segunda Guerra Mundial dificulta a entrada de
matérias-primas para o cinema, fomentando o surgimento da Atlântida e,
posteriormente e através dela, da chanchada. (OLIVEIRA, 2007).
Período também
da publicação dos grandes interpretadores do Brasil: Gilberto Freyre, Caio
Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda, muitos deles associados a Editora José
Olympio, que, dentre outras editoras, publicam “retratos do Brasil” feitos por
intelectuais e por literatos, como Jorge Amado.
O
Brasil volta-se para o interior, para o sertão, busca sua identidade longe do
litoral, exposto, estrangeirizado. Mas o estrangeiro não é totalmente alijado.
A política de boa vizinhança encabeçada por Roosevelt introduz no cinema e no
rádio os valores norte-americanos, tendo o Estado Novo também de conviver com o
crescente imperialismo dos EUA. Via de mão-dupla, também o Brasil leva sua
cultura a aquele país. (OLIVEIRA, 2007: 344).
O carnaval, antes reduto de gente
“inferior”, “suja”, ‘popular”, é oficializado pelo Estado, obriga o sambista a
fazer música em prol do trabalho, mas a gente resiste, através do escárnio, da
paródia, demonstra sua insatisfação, expõe a pressão social e busca, senão a
cidadania trabalhista, ao menos a “cidadania cultural”. (SOIHET, 2007: 319).
O
futebol, ainda que guardasse diferenças e disputas internas, propagava um
“entusiasmo uníssono” entre a elite e os populares, integrando-os, “forjando um sentimento patriótico”
(SOIHET, 2007: 295).
De qualquer forma,
como afirma Rachel Soihet “as
impossibilidades concretas de superação imediata de suas dificuldades
cotidianas levam-nos a privilegiar o campo cultural e as formas metafóricas
como cerne de resistência” (2007: 311).
E, através do pensamento da autora,
podemos considerar que homogeneizar a análise do Estado Novo como único agente
de cultura é desconsiderar a complexidade de um regime que perdura na memória e
no coração dos brasileiros, sem que tenha havido trabalho, pesquisa ou livro
que conseguisse diminuir a paixão popular por Vargas, somente comparado (mas
não superado) por outro líder, Luis Inácio da Silva.
Os textos são apenas
introdutórios e analisam – com exceção talvez de Rachel Soihet, Alexandre Fotes
e Antonio Luigi Negro – a perspectiva do Estado sobre a cultura, e não no
sentido inverso.
De qualquer maneira, fomentam grande discussão acerca da
relação entre Estado e Cultura, propondo debates e expansão de leituras.
CONCLUINDO
Após a leitura dos
textos e as discussões, podemos esboçar o seguinte pensamento.
A cultura, campo
vasto que vai desde a pequena paródia em tempos carnavalescos até a análise do
passado colonial dos intelectuais brasileiros, é o espaço comum de manifestação
das classes e do Estado.
Longe de ser onipresente, o regime estado-novista
estava presente em diversos aspectos culturais, mas, para garantir sua
permanência e integridade, teve que flexibilizar-se.
Antes de ser uma “massa de
manobra”, os populares são capazes de expressar seu pensamento se não através
da cidadania “direta” ao menos através de sua Escola de Samba ou do seu time de
futebol.
O espaço público, palco de cultura é também lugar de garantia de
direitos. (SOIHET, 2007).
Diversos foram os
veículos de interação entre o Estado e a população.
O rádio, o veículo mais
popular, “foi fábrica de ídolos e mitos”
(OLIVEIRA, 2007: 341).
Os livros tornaram conhecido o passado e o sertão do
Brasil, o cinema deu visibilidade.
O futebol e o samba integrou o país,
secularmente dividido, em um só ritmo e um só gingado, estava, assim, formada a
identidade nacional. Relações de afeto ou não, a cultura brasileira
contemporânea deve, em larga medida, aos anseios, projetos e resistência desse
período.
PARA
SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO
CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: o que trouxe de novo?
In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil
Republicano: livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da decada de
1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007. p.108-143.
D’ARAUJO, Maria Celina. Estado, classe trabalhadora e políticas
sociais. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O
Brasil Republicano: livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da
decada de 1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2007. p.214-239.
FORTES, Alexandre. NEGRO, Antonio Luigi.
Historiografia, trabalho e cidadania no
Brasil. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil
Republicano: livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da decada de
1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007. p.182-211.
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Sinais da modernidade na era Vargas:
vida literária, cinema e rádio. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de
Almeida Neves. O Brasil Republicano: livro 2 : o tempo do
nacional-estatismo do inicio da decada de 1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p.324-349.
ORTIZ, Renato, Cultura brasileira e
identidade nacional. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 148p.
PANDOLFI, Dulce Chaves. Os anos 1930: as incertezas do regime.
In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil Republicano:
livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da decada de 1930 ao
apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
p.14-37.
SOIHET, Rachel. O povo na rua: manifestações culturais como expressão de cidadania.
In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O Brasil
Republicano: livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da decada de
1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007. p. 288-319.
VELLOSO, Mônica Pimenta. Os intelectuais e a política cultural do
Estado Novo. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. O
Brasil Republicano: livro 2 : o tempo do nacional-estatismo do inicio da
decada de 1930 ao apogeu do Estado Novo. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2007. p.146-179.
VIANNA, Hermano. O mistério do samba.
2. ed. -. Rio de Janeiro: J. Zahar : UFRJ, 1995. 193 p.
RESUMO: Através da
leitura do compêndio O Brasil Republicano, 2º volume, este texto busca, através
da opinião dos autores, compreender a relação existente entre o Estado Novo,
instaurado em 1937 por Getúlio Vargas, e a cultura brasileira do período,
dialogando com as diversas percepções apresentadas. As práticas de resistência,
integração e conflito são ressaltadas ao longo do texto, procurando integrar as
diversas faces do regime com a produção cultural.
Palavras-Chave:
Estado Novo; Cultura; Integração; Resistência.
Lei nº
38, de 4 de Abril de 1935.
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Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
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