Para entender a
história... ISSN 2179-4111. Ano 3, Vol. jul., Série 16/07,
2012, p.01-29.
O artigo faz parte da
Monografia de Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Docência do Ensino
Superior pelo INEC/Universidade Cruzeiro do Sul, orientada pelo prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
“Não importa o que fizeram com você, o que
importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” (Jean Paul Sartre).
O objetivo do trabalho é despertar no
individuo um olhar com várias vertentes, no que se refere à Arte, para que os
profissionais de Educação tenham mais cautela ao tirar conclusões da Arte e da
Educação, caminhando num olhar jamais pensado anteriormente, o de fazer obra
aberta ou coletiva.
Proporemos um enriquecimento imagético a
partir desta prática, criando desenho, pintando, imaginando, despertando um
olhar mais poético depois desta experiência, com um contextualizar muito mais
profundo do que somente olhar e apreciar uma obra, o elaborar e o fazer
artístico será a mola mestre deste trabalho.
Aguçar o olhar com ênfase na produtividade
artística tendo como suporte o painel e uma obra aberta ou coletiva iniciada
por um artista plástico, com a explicação de seu fazer artístico por parte do
artista, de um lado e do outro o expectador que virará artista para esta obra.
Ir além de ver as obras ,participando, sentindo
um pouco o caminhar do artista e seu processo de criação. Interessar-se com um
olhar novo, mais poético, ver o novo pelo novo, o olhar pelo trabalho dos
alunos terá uma maneira mais agradável, de ser passada, o conteúdo terá meios
para ser mais criativo, sem um olhar julgador, passando para um olhar
pesquisador, do por que, por exemplo, o aluno trilhou tal caminho para chegar a
sua arte final.
Apostamos numa interferência feita em alguns professores
para que este despertem seus olhares sensíveis em relação à Arte a sua profissão
e seu fazer profissional a começar por um breve vivenciar artístico de uma obra
coletiva e aberta com a autora desta monografia.
Introdução.
Trabalharemos com vários ângulos de visão diante
de um mesmo fato podendo ser no caso intelectual, social ou mesmo uma visão do
mundo.
Enfatizando o olhar primeiro do professor,
depois do aluno, chegando à sociedade, tratando o olhar com seus sonhos,
especulações, teorias, caminhos que traçaremos para uma estratégia de
desenvolvimento da humanização da educação, chegando à poética da Arte pela
Arte.
A explicação deste trabalho segue com a explicação
a seguir, extraída da obra “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry:
Refleti
muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu
primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:
Figura
1: Desenho número 1, extraído do livro “O Pequeno Príncipe.
Mostrei
minha obra-prima às pessoas grandes e perguntei o se o meu desenho lhes fazia
medo.
Responderam-me:
“Por que é que um chapéu faria medo?
Meu
desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um
elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes
pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho
número 2 era assim:
Figura
2: Meu desenho número 2
As
pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças,
estar toda hora explicando.
Como é difícil deixar à curiosidade a
infantilidade de criança chegar ao homem, que aprende a ler sentenças e palavras
“re-lia” o mundo, não captando por vezes o cerne deste mundo, as pessoas que ao
ver a Arte fazem uma leitura elaborada dentro do seu ponto de vista, tendo seu alfabetizar
defendido só no sentido mais básico, faz uma leitura mecânica, sem um olhar
novo, somente olhando e não vendo a Arte.
Concentraremos a liberdade necessária, para
mostrar que não existe uma só forma de ler este mundo, o aluno com o seu
repertorio já existente ampliará a sua visão de mundo, levando em conta que
hoje muitos professores confundem-se com os alunos ao compartilhar com eles a
mesma cultura disseminada mundialmente através da cultura de massas e possuem
os mesmos gostos e preferências, falam a mesma linguagem de jargões por pensar
que assim se aproximam dos grupos, assistem aos mesmos programas de TV e aos mesmos
poucos filmes, leem pouco ou quase nada fora daquilo que o contexto escolar
exige, raramente vão às exposições, teatros e museus e possuindo um restrito
repertório musical ou plástico.
Isso revela um pouco do que se fala quando diz
que todo documento de cultura também é um documento de barbárie, uma vez que a
banalização dos valores, a disseminação de tabus e preconceitos, a opressão e
desumanização do homem atingem também a formação profissional do educador.
Neste sentido, ao não ter essa formação cultural, mesmo à escola se caracteriza
como o contrário daquilo que a formação cultural deveria assegurar ao
individuo.
Para enfrentar tal quadro, será necessário um
trabalho conjunto de educadores desconstruindo estereótipos que comprometem o
cotidiano com o compromisso de valorizar e ressignificar a cultura a fim de
reconstruir o espaço escolar como espaço de formação cultural.
Para tanto este novo olhar a razão da
subjetividade não se torna mais tão relativa, passará para um estágio elaborado
do pensar que aquilo que se vê além da linha, da forma, da cor, indo além dos
elementos da linguagem visual, chegará a questões muito mais concentradas no
ser pelo ser.
Ademais, as possibilidades de um ver são como
o “amanhã” que traz no trabalho questionamentos do por que lutar para construir
outros horizontes, outros ângulos daquilo que se enxerga, com muito mais
propriedade.
Este pensar nos levará a ver que nunca somos
um nada, cada um vem constituído de algo, de alguns preceitos, igual à figura 3,
cada um não é sem cor, tem em seu intimo formações, saberes, emoções, questões.
Figura
3.
Este aprendizado se dará nas Escolas, nas
salas, nos corredores, mas o principalmente no educar a forma de ver o que esta
a sua frente de uma maneira cada vez mais poética e humana.
Assim como vemos a
imagem figura 4, já completa de cores.
Figura
4: Muito mais o olhar nos leva do que nós levamos o olhar.
O olhar será modificado e ampliado, ou não, num
espaço mediador e promotor do diálogo, num espaço mais intercultural.
Os recursos na Escola pode ser promover
espaços para ser colocado outros olhares e o conteúdo ficará novo e com belos
olhares, chegando até um modificar deste percurso como mostra a figura 5.
Figura
5: Os olhos sabem muito mais do que as palavras.
As imagens apresentadas são um clarear de ideia
de por aonde irá o criar de um trabalho coletivo, visto que cada parte deste
trabalho, pintado por um professor que estava na aula inaugural do curso Educar
na Diversidade, e o prazer e as historias relacionada a esta produção são algo
que enriquece a obra.
Portanto a forma como o individuo, o
professor, o aluno irá ampliar este olhar se fundindo com o que tínhamos o que
temos e o que buscando, realmente é uma incógnita.
É preciso saber que um olhar, instiga o olhar
do outro a ver aspectos que precisa ser trabalhado sobre o Eu e o Outro com uma
contribuição enorme nas formas de intervenção no mundo que nos rodeia.
Será que esta proposta terá olhares como o
observado na figura 6, com o mesmo interesse de quem esta pintando?
Figura
6: Obra de arte coletiva, realizada pela artista plástica Cleusa Coelho em 2010
no evento cultural “Pintando na Praça”.
Figura
7: 0bra coletiva criada pela artista plástica Cleusa Coelho, realizada em 2011
no evento cultural “3° Pintando na Praça, na figura 7, nos mostra que pintar
leva o individuo a concentrar nele mesmo e em sua criação, que pode ser só o
pintar, o desenhar, o importante nesta proposta é sentir a Arte no fazer”.
Neste olhar poético, as opções vão além do enunciado
por Cecília Meireles “... não sei se compro o doce ou guardo o dinheiro”
(trecho da poesia “Ou Isto ou Aquilo”) vão além, irá em outras alternativas,
pois as discussões, os diálogos, vão fazer com que o individuo reflita suas
atitudes, ações quebrando estereótipos, amarras com respostas prontas.
Será que teremos concentração como esta do
homem que faz a pintura sem se preocupar se tem um certo ou um errado no pintar
mostrado na figura 8, onde sua maneira de sentar denota alguém que esta muito bem
naquilo que esta realizando, concentrado, explorando a cor, o espaço do pintar.
Figura
8: Obra coletiva feita no terreno do cemitério antigo de São Miguel Paulista
observe a tranquilidade do homem pintando a obra coletiva criada pela artista
Cleusa Coelho, numa tarde onde estava sendo reinvidicado o espaço para um
centro cultural, e a obra foi deixada para que os que ali estivesse pertencia o
fazer, o pintar.
Veremos ou não nesta proposta esta
tranquilidade no explorar o fazer ou não?
Para isso, o trabalho com a dimensão
pedagógica da crítica das produções culturais tem uma função importante, de ser
deixado de lado.
O papel da crítica, além de prolongar o
impacto do olhar poderá fornecer meios para uma leitura mais rica do que ele
vai ver o fruir estará esparramado no olhar cultural de tudo que tem ao nosso
redor, possibilitando referências para ultrapassar a percepção ingênua e
ampliará o repertório do professor, do aluno e desenvolvendo um aguçar de sensibilidades
que enriquecerá a capacidade do olhar e da percepção.
A Educação sendo um lugar do pensar, nos
permite viver como indivíduos pensantes, mas temos também um impasse, pois na
sala de aula vemos possibilidades anuladas por modelos estereotipados, onde o
mesmo deveria ser multicultural.
Entendendo que todo este discurso com obra
aberta ou coletiva, são somente suposições, pois os resultados se darão com a
aplicação desta ideia com professores em vários ambientes, onde iremos
contrapor mais no final do projeto, seus resultados, suas aplicações e suas
contribuições.
Como escreve Alves (2008: p.100):
(...)
a minoria inteligente sabe esquecer o que não faz sentido. Se levarmos algo com
significância à apreciação à educação dos sentidos, a curiosidade galgará
trilhas jamais ponderadas e poderemos chegar a indagações como esta (...) de
todos os mais desavergonhados são os ipês amarelos. Mini vulcões em erupções de
alegria. É bom ver sua copa amarela, sem uma única folha , contra o céu azul, alguns
deles, fui eu que plantei. Mas são poucos os que se assombram e param para
vê-los.
Poderemos colocar toda esta referencia na
criação de uma obra de arte, tendo boas ideias, saltaram do ver para fazê-lo, o
individuo terá oportunidade de elevar o grau de mediador para fazedor, postando
de uma outra forma de registro, além das palavras escritas sendo desenhadas ou
pintadas, mesclando imagens com palavras, saindo dos alçapões teóricos e
metodológicos para um existir plástico palpável.
Para Aristóteles “todos os homens têm,
naturalmente o desejo de aprender”, com esta vertente poética os professores,
os alunos, os indivíduos, continuarão aprendendo.
Diferente da Educação de hoje, segundo Alves (2008:
p.129):
(...) as escolas são frequentemente lugares
onde elas são obrigadas a aprender, sob pena de punições, aquilo que elas não
querem aprender . E aquilo que as escolas tentam ensinar contra a nossa vontade
é rapidamente esquecido.
Desta feita caminharemos com olhares mais
significativos, daquilo que vemos e o porquê do que vemos.
Se a Educação sozinha não transforma a sociedade,
nem muda, para tanto temos que ter novos pensares de como podemos fazer esta
diferença, e algo proposto pode ser a obra em questão aberta ou construída aos
pares.
Valorizando e estabelecendo diálogos criativos
sem volta a velhos olhares, avançar libertando de padrões pré-concebidos com
posturas que adotem uma filosofia de vida inteiramente nova em relação ao fazer
artístico, preservando a identidade do outro e do mundo com parâmetros de
necessidades contemporâneas existentes e necessárias para conviver
civilizadamente com novas relações com o autoconhecimento, autonomia, acolhendo
o outro com suas diferenças, apostando na convivência social verdadeira,
respeitando o individuo pelo individuo, principalmente o olhar do outro,
diferente do seu olhar, mais igualmente importante.
Acreditar como escreve Rubem Alves: “(...) será
inútil escrever um tratado sobre os queijos e torná-lo leitura obrigatória nas
escolas de um país onde nunca se viu um queijo”.
A palavra “queijo” só tem sentido para quem já
comeu queijo.
A compreensão exige um antecedente de
experiência.
É preciso primeiro ter a experiência do queijo
para depois entender um texto que fale de queijos.
Só podemos falar de um bom vinho, do seu
gosto, do seu cheiro, de ano dele, se o tomarmos, se o apreciarmos, se souber
pelo menos um pouco como se faz para apreciar um vinho, a mesma coisa é fazer Arte,
a compreensão da proposta, tem que ter experiência, vivencia, e posterior
argumento do apreciar a Arte, e ver esta na produção do aluno.
Esta apresentação para ser degustada se dará
na forma de obra coletiva, os clientes serão professores, o restaurante ambientes
abertos, e a forma de pagamentos poderá ser fotos, escritas, pinturas, obras
aberta, obras coletiva.
O apreciar de tudo isto como ensina Karl
Popper: “(...) Nós não temos a verdade. Nós só podemos dar palpites”.
Para uma melhor degustação, os pensamentos
ganharão vida, e vida própria, as ideias terão produções, as palavras, irão
além dos significados, e o paladar visual plástico ficará por conta de cada
individuo que foi convidado para este banquete.
Poderemos chegar a pensar na pintura, na
emoção que uma obra nos traz, de analisar como foi possível aquele resultado,
amaremos tentar fazer com que o individuo chegue à compreensão que chegou Alves
(2008: p.135) em um museu em frente a uma determinada obra:
(...) Sinto a emoção de saber que estou bem
próximo da superfície que foi tocada pelo pincel do pintor. Sinto-me assim,
perto dele. É uma experiência de comunhão: estamos próximos, partilhamos um
mesmo pequeno espaço. A experiência estética, o encantamento diante da pintura,
eu a tenho em casa, assentado, admirando a reprodução da tela que se encontra
num livro A admiração exige tempo. Não se admira correndo. Ninguém que se apresse.
Demora um pouco para que a tela acorde, tome consciência de que estou diante
dela e comece a me tocar. Desde que a pressa se instala, a alma se recolhe e
somos projetados na voragem do tempo exterior.”
Mas para que o indivíduo chegue a este
estágio, se faz necessário, abrir caminhos, olhares, diremos válvula, dispomos para
tanto a obra coletiva ou aberta, uma das possibilidades para o individuo sentir
o que é pintar, ter contato no seu cerne mais intimo, que é o fazer.
Material e método.
O material que utilizaremos será painéis, tintas
acrílicas, pinceis , papeis lápis pretos, sulfites, cadernos de desenho, vídeo,
DVD, televisão, rádio, pen drive, CD e DVDs, obras de arte, livros e revista de
arte.
O método empregado será atrás de proposta
aberta que poderá caminhar entre imagem, pensamentos, palavras, poesia, sabendo
que o mediador ora será professor, ora será aluno, dentro de todo este contexto
artístico.
Desenvolvimento do projeto.
A obra coletiva e aberta foi feita na Escola
estadual Plínio Caiado de Castro, localizada no Jardim Robru, no mês de maio de
dois mil e doze, com professores que ministravam aulas nas salas de terceiras e
quartas séries do Ensino Fundamental, sabendo cada um do propósito da pesquisa.
O conteúdo escolhido para pontuar a obra foi
linhas, com suas formas e seus rabiscos, chamado também de Doodle a partir de
uma obra apresentada pela artista.
Foi mostrado tanto para os alunos de cada sala
envolvida como cada professor, a obra e a consideração da importância de ir
além de olhar a obra analisada, começar a ver, por onde nossos olhos caminham
em cada linha, ver a disposição, harmonia, o conjunto dos rabiscos, dos traços,
e poder incorporar isto em seu trabalho.
Partimos primeiro do levantamento dos traços
existente, tanto com alunos, como com as professoras.
Nesta fase, as professoras foram apreciando a
produção da sala, verificando o leque de linhas que cada aluno conseguiu
lembrar, falando da criatividade de cada um.
Em outra aula trouxe outra obra, um painel
sessenta por noventa centímetros, com uma produção em Arte final, analisando,
os traços, e cada aluno começou a falar o que estava vendo, a grande maioria
falou que era uma Mandala, algo que já tínhamos feito o ano passado, outros
falaram da complexibilidade, das linhas, perguntando quanto tempo, foi feita a
obra, questionamento que também foi feito por parte das professoras envolvidas
na proposta, depois de sanada a curiosidade inicial, esclarecemos o que vem a
ser obra figurativa, a obra abstrata, e esta seria uma delas, o que seria muito
mais agradável para a produção.
Para que pudesse ter o que vinha buscar foram desenhados
alguns passos da obra na lousa, e os alunos começaram a desenvolver sua obra
primeiro individual, depois em pares e por ultimo em grupo.
A apreciação foi mais por fazer
individualmente.
A parte, começamos uma obra coletiva com cada
professora tendo como ponto inicial o círculo, bem no centro da folha, esta
seria a primeira obra, a que elas começariam a entender o que vem a ser obra
coletiva.
Foi excelente este contato com cada uma, visto
que a cada rabisco, ou linha feita íamos conversando a respeito do que vem a
ser Arte, para elas, como é fazer Arte, questões, que ao mesmo tempo, que a
obra ia sendo feita ele contavam suas experiências com o fazer.
Notamos que o começo de todas foi do mesmo
jeito com muito medo, apreensivas, com a conversa, e o tempo, a obra foi
fluindo, os alunos foram apreciando ver a sua professora também fazendo Arte, e
de tempo em tempo, mostrávamos como estava ficando a obra da professora deles.
A se saber que toda a pesquisa foi realizada
em horário da aula de Arte que realizamos nesta Unidade e cada professora
estava acompanhando a aula não tendo prejuízo nenhum com seu desenho para os alunos,
visto que já tinha sido passada a proposta para a sala, sem questionamento no
fazer dos alunos fiz cada trabalho com a professora da sala.
O modo feito foi de grande valia para todos,
pois ao mesmo tempo, que os alunos iam descobrindo linhas diferentes suas
professoras também apresentava suas descobertas, todos foram gostando muito da
proposta em aula.
Considerações de cada professora.
As professoras pesquisadas que contribuíram
para este projeto foram:
Joseli Brandão Dias da Mata, Maria da
Conceição Orlando, Angela Maria Fonseca Amorim, Nilce Rosa de Lima Maganha,
Ivanira Aparecida Maximiano, Silvana, Marilza Aparecida de Almeida Gomes,
Dinorá da Costa, Márcia professoras de primeiras séries do Ensino Fundamental.
Segue abaixo a foto de cada uma seu trabalho e
suas falas a respeito do fazer Arte.
Como diz Antunes (1998: p.31):
A
verdadeira aula é um nobre ato. O ato pedagógico é o ato do amor
Figura 9.
Figura 10.
Figura 11.
Figura 12.
Figura 13.
A
professora Joseli Brandão Dias da Mata esta nas figuras 9,10, 11 e 12 mostrando
o registro gráfico do trabalho com linhas e suas considerações sobre esta
executar gráfico:
“Criar
com seus movimentos da sua mão, cabeça, pensando e criando, criando outras
coisas formas, possibilidades, você vê uma coisa que você desenhou.”
Figura 14.
Figura 15.
Podemos
observar pelas figuras 14 e 15 da professora Maria da Conceição Orlando que seu
esboço de linhas está sendo feito numa concentração além do normal, algo que a
liga diretamente com o trabalho e as suas considerações são:
“olhar
a Arte é tudo difícil, depois que você vai fazendo se torna muito mais fácil”.
“primeira
vez que faço a construção de Arte, quando eu estudava não tinha aula de
Arte, desta maneira, hoje dá pra ver a Arte bem diferente com um olhar bem
melhor.”
Figura 16.
Figura 17.
Figura 18.
Figura 19.
Com
o registro das figuras 16, 17, 18 e 19 da professora Angela Maria Fonseca
Amorim podemos notar que o inicio de seu trabalho, tem um grupo maior de linhas
e que o interesse pelo conteúdo apresentado tem um interesse por parte da
professora significativo com as seguintes considerações:
“(...)
muito interessante ótimo para descontrair o aluno, a pessoa, é muito divertido”.
“fazer
Arte é muito interessante nunca tinha feito Arte e visto Arte desta maneira”.
Figura 20.
Figura 21.
A
parceria conseguida com a professora Nilce Rosa de Lima Maganha foi algo
maravilhoso para o trabalho, pois a cada linha coloca tinha outro a espera com
as seguintes considerações da mestra:
“A
Arte eu, eu, vivi era uma atividade metódica, não proporcionava a criação, mas
a execução de algo criado por outro, para o aluno de hoje a Arte proporciona
liberdade de criação ele não vê o erro /não existe.”
“Na
Arte se vê as linhas, interpreta, sem receita, do olho de quem vê!”
“A
questão de voar, o pensamento fica em outra dimensão sem ser física, fica mais
leve”.
Figura 22.
Figura 23.
O
registro fotográfico feito do trabalho da professora Ivanira Aparecida Maximiano
mostra a alegria de estar fazendo o registro, apreciando a descoberta de um
leque de linhas e suas considerações são:
“A
professora falava... ai que porcaria que você fez.”
“A
Arte é um estado de espírito, vai saindo sem você vê, nossa o que significa,
você vai achando formas, a Arte figurativa é difícil, esta é bem mais fácil,
talvez consequência que a gente traz do passado este medo de fazer Arte medo da
repressão.”
Figura 24.
Figura 25.
O
desenho das linhas da professora Silvana Luisa Jacinto Silva mostra a riqueza
de detalhes a começar por linhas curvas suas considerações são:
“A
Arte é uma imaginação, sonho, construindo, montando.”
"A
autoestima era tirada quando o professor falava reclamando que tinha que fazer
melhor, repressão, o erro.”
Figura 26.
Figura 27.
Figura 28.
O
trabalho realizado pela professora Marilza Aparecida de Almeida Gomes nas
figuras 26, 27 e 28 mostra seu envolvimento com as linhas, pois desde pequena
amava ficar traçando linhas na esperança de estar escrevendo, com esta
professora tivemos a alegria do aluno Antonio tirar nossa foto e suas
considerações são:
“Arte
é deixar a imaginação ir embora (...) Para a criança desenvolva a imaginação a
percepção.”
Figura 29.
Figura 30.
Podemos
ver que a professora Dinorá da Costa nas figuras 29 e 30 dá continuidade a sua
obra e já vai aparecendo sua arte final de um modo todo especial, apreciando
também o resultado que os alunos estão fazendo enfatizando a proposta e o fazer
é registro com suas considerações:
“Hoje
o aluno pensa, cria, a sua imaginação, antes era tudo pronto, e acabou, eu
sempre gostei de desenhar, pintar, tinha até um caderno em organizado colorido,
desenhado sem orientação. E hoje eles tem e as vezes não querem, hoje é bem
melhor e as vezes não dão o devido valor.”
Figura 31.
Figura 32.
Figura 33.
Olhar
o trabalho nas figuras 31, 32 e 33 lembramos que uma aula só de Arte não é
possível o termino deste registro então podemos imaginar o desenho da
professora Márcia Almeida Gomes como ficará em Arte final, mas apreciar as
considerações dela é de suma importância para o trabalho, que são:
“como
é bom fazer Arte, descobrir que as linhas, pode conduzir ao aluno ver outras
coisas além de uma simples linhas, fazer conjecturas, traçar linha de tempo, chegar
a mostrar que ele pode e deve fazer parte desta história, desta sociedade em
que vivemos.”
Considerações sobre a Obra Coletiva e Aberta.
Podemos
iniciar por Bosi (1995: p.13):
A
palavra latina ars matriz do português arte, está na raiz do verbo articular,
que denota a ação de fazer junturas entre as partes de um todo.
Estas
amarrações são o fazer, o conceito, o que se tem antes e o que se tem hoje em
Arte.
Algo
que leve a ser e a fazer questionamentos, cada vez mais cabíveis ao nosso tempo,
que tira o individuo da sua zona de conforto, que o leve a outros movimentos, e
não o digo de caminhar, mas de refletir Arte, de forma como um ato de potencia
máximo, de maneira única.
As
Artes liberates que eram as exercidas por homens livres, pensantes, com um
poder econômico social claro, diferente, das Artes serviles relegada a
indivíduos de condições humildes, termos estes que deram origem a o que se tem
hoje de diferenciação entre o trabalho intelectual e do trabalho manual, ou
melhor, o artista e o artesão.
Coisa
que aos olhos de Platão um conceito muito mais amplo quando se diz de criação,
produção do novo, prazer pelo belo e estético num jogo impar.
Ao
artista combinar harmonizar, sensações, emoções, na cor, na forma, num grau tal
que leve a vários questionamentos, ou melhor, um jogo estético onde o combinar leve
a invenção e este a pura descoberta de algo simplesmente novo, onde o
pensamento artístico com suas leis particulares, sobreviva de maneira graciosa
ao tempo e espaço, mesmo assim mostre através desta produção o meio que a obra
esta inserida, sua contestação ou não.
A
história da Estética, o produto, o produtor, o expectador, o fazedor, todos
estão interligados, cada qual com sua importância, e responsabilidade, leva-la
para a Escola, para o meio, que seria o primeiro a estar colocado é algo dúbio
e fantástico.
Fazer
Arte na Escola e levantar questionamentos, por parte do professor, do aluno,
faz com que este trabalho ganhe peso de pensar como estamos ainda anos luz de
conseguir com que a sociedade entenda de verdade o que seja ter Arte em si e a
sua volta, onde o questionamento pode fazer com que o olhar volte a ter traços
poéticos de um tempo, que já se foi e mesmo assim, levar o indivíduo a querer
buscar novos olhares com muito mais peso para seu trabalho, para sua vida.
Fundamenta
em Bosi (1995: p 21):
Como
disse o pintor e teórico da pintura Wassily Kandinsky: todos os procedimentos
são sagrados quando interiormente necessários (do espiritual na arte).
Quando fundamentar que o olhar da Arte pode e
deve caminhar entre a matéria e o espírito, ganharemos qualidade para mediar o
trabalho do aluno em sala de aula, não importando a matéria, pois todos elas
vão estar embasadas na potencialidade do criar, aguçando a inteligência e esta,
por conseguinte, a imaginação com ações cada vez mais investigativas.
Desta feita a técnica terá sua importância,
mas o cume será o fazer, com estilo pessoal de cada indivíduo, a forma viva.
E o grande mar do ser como diz Dante produzirá
infindáveis respostas a um mesmo questionamento como uma obra aberta pode levar
o individuo a questionamento que vão além de uma cor, de um pincel de um fazer,
a fabrica do pensamento voará pra lugares nunca antes habitados.
O ver-pensar como intitula Cézanne estaria nas
profundezas deste, que vai além das cores, formas, linhas e pensamentos, colorindo
a imaginação, e a razão numa sociedade que esta sempre em permanente mudança
numa intencionalidade cada vez mais expressiva.
Toda essa consideração esta sendo levantada
para argumentar que o individuo necessita ver Arte, mas fazer, faz com que seu
olhar, tenha um abrir de caminhos, nunca antes pensado, pois visita interior
adormecida pelo cotidiano da vida.
Desta feita fundamento esta afirmação com o
escrito de Bosi (1995: p.29):
A
Arte está para o real, assim como o real está para a Ideia , que, na metafísica
de Platão, é a instancia absoluta. Arte: sombra de um reflexo.
Como a Arte tem em seu bojo uma gama enorme de
caminho quisemos fazer este estudo acreditando na linha, como algo bem
explicitado em Barbosa (1989: p.75):
A
curva é a linha mais frequente na natureza, pela razão acima indicada de que a
reta é a linha impassível, de que ela supõe a ausência de forças exteriores ou
seu absoluto equilíbrio e neutralização. Tudo o que existe sofre de forças
exteriores múltiplas; se a atuação dessas forças se desse de maneira contínua e
regular, a reta seria possível.Mas como, em consequência do movimento do
universo, elas ora se unem era se hostilizam , também muito variam em seus
resultados .A curva é o resgate dessas
influencias.
Desta
feita a curva sendo elástica, maleável, poderá tornar o trabalho, mais
simpático, interessante, em seu caminho, em sua execução, não necessitando de
nenhum instrumento para sua pratica plástica.
Assim
a linha escolhida foi à curva.
O
papel e o lápis foram os materiais escolhidos, para que o suporte, não fosse um
impasse, na produção.
A
forma geométrica escolhida para começar o trabalho foi o círculo, visto que
todo individuo sabe bem ou mal traça-lo.
A
cor inicialmente foi à preta para as professoras, mas teve alguns trabalhos que
tiveram o azul, instrumento de sala de aula.
O
resultado obtido foi além do que se esperava, sendo o mais importante os olhos
poéticos, em relação ao fazer do aluno, como também o olhar de cada professora
em sua produção.
Considerações dos trabalhos dos alunos.
Teve
alunos que a partir desta proposta comprou caderno para começar outros projetos
com as linhas, o Doodle, caso da sala da professora Joseli a aluna Juliana que
mostrou seu caderno, com várias produções feita em casa.
Outra
coisa que chamou a atenção foi à observação dos alunos nas roupas dos colegas
de sala com linhas, como blusa, touca, luva, até mesmo tênis.
Alguns
alunos foram buscar mais material na internet, a ponto de trazer para sala de
aula impresso, trabalhos que mais gostou.
Alunas
da professora Nilce começaram a presentear as professoras com trabalhos que
elas fizeram recortaram e colaram em outro papel tendo o exercício de linhas.
Foi
pedido em avaliação do semestre de Arte para depois das férias, retornarmos com
mais trabalhos com rabiscos: desculpe professora mais às vezes esqueço o nome
da técnica, mas lembro que são tipos de linhas, rabiscos, que faço quando paro,
quero fazer mais, podemos continuar do aluno Matheus da professora Joceli.
Os
trabalhos apresentados a seguir são de alunos da terceira e quarta série da
Escola Estadual Plinio Caiado de Castro que mais chamaram a atenção da
resolução gráfica feita.
Figura 34.
A
proposta da figura 34 fica sempre pautada em variações de linhas, o caminho de
cada aluno, chama a atenção devido ao resultado ser algo que ao ser colocado a
cor, define formas, nunca pensada na elaboração inicial do trabalho.
Figura 35.
Figura 36.
Figura 37: O suporte é o caderno.
Figura 38.
Figura 39.
Estes
últimos trabalhos das figuras 35, 36, 37, 38 e 39 mostram o grau de
comprometimento que os alunos tiveram com as obras, podemos notar o leque de
linhas diferentes, e o capricho da obra mostrando a variação de cor, tendo na
harmonia do trabalho a maioria o precedente da monocromia.
Figura 40.
Podemos
ver que a harmonia das cores vermelho e azul da figura 40 combinaram perfeitamente,
e os espaços em branco só vieram a estruturar a obra de uma maneira a dizer que
fez a composição plenamente contrabalançada.
Figura 41.
Figura 42.
As
figuras 40, 41 e 42 mostram como pode ser o capricho dos alunos, a que grau
chega, acreditamos que o gostar leve a trabalhos tão interessante, onde a
harmonia, de linhas, formas e cores venha a repercutir numa bela imagem, e numa
ótima criação.
Figura 43.
A
obra observada na figura 43 mostra que o trabalho foi pensado e desenhado antes
do feitio do estudo, precisando fazer as formas antes da pintura, com os planos
muito bem definidos, mesmo que tenha sido feito de forma empírica.
Figura 44.
Figura 45.
Podemos
notar que todos os trabalhos têm o circulo, visto que foi um dos pedidos feito
para a execução, já a variação do traçado depende de cada um, o antagonismo dos
trabalhos da figura 44 e 45, deixa bem claro como cada mente pode funcionar os espaços
sem arte, ou espaços abertos, nos dois trabalhos a combinação de linhas e a
espacialidade fica bem claro o tanto que o criar foi necessário para o termino
das obras, mostrando o interesse pelo conteúdo apresentado.
Figura 46.
Figura 47.
Figura 48.
Todos
os trabalhos podem ser olhados ou vistos, depende do olhar e do que se quer
olhar, para esta monografia são joias, visto que todos partiram de linhas, e o
leque de opções plástica fica visível, por onde pode ir o fazer artístico se
ele for instigado e mediado.
As
obras figurativas também aparece como mostrada nas figuras 46, 47 e 48, que
fazem alusão a algo já existente.
Figura 49.
Esta
obra final a figura 49 dá ideia de onde pode chegar à criação, que bem poderia
estar em alguma galeria, museu, pois os elementos colocados são tão bem orquestrados
no suporte que podemos estudar não só as cores, como também as formas em relação
ao espaço, em relação à harmonia dos elementos que conversa entre si, como os
espaços em branco que demonstra que a obra foi muito pensada, para ter este
resultado.
Os
elementos da linguagem gráfica estão todos inseridos perfeitamente.·.
Os
trabalhos das professoras infelizmente não foram apresentados em arte final devido
à falta de tempo, pois esta proposta exigiria tempo retirado de alguma aula, e
o aluno é seu objeto primeiro de interesse.
Concluindo.
A
fala inicial que temos da conclusão é a forma do individuo ampliar o olhar,
fundindo com o que já existia, acreditamos que foi preenchido de modo
significativo.
O
olhar do Eu e do Outro teve contribuições enorme nas formas de intervenção do
mundo que rodeia o se, com olhares mais instigantes.
Parar
e ver além do estético do belo, o envolvente em termos de criação, de valores,
onde a imaginação possa fazer morada, isto foi feito com a semente lançada,
mesmo que seja com dez professoras apenas, o importante foi instiga-las, a ver
a criar, de um novo ângulo, não do observador, pacifico e sereno, mas o do
fazedor, o questionador, de saídas para que seu olhar seja mais criterioso, com
respaldo teórico, para tanto foi realizado um trabalho de caminhar a teoria com
a prática artística.
É
preciso repensar a Arte, dentro do atual contexto social, individual, coletivo.
No
caso em questão foi através de tipos de linhas construindo o Doodle caminhos
com uma cor, ou várias, deixando espaços em branco, com novas possibilidades em
seu traçado com ponderações investigativas do continuar a proposta.
Acreditando
que neste lançar os frutos para as professoras de que instancia seja, podendo sair
de sua zona de conforto e chegarmos a pontos que por elas não foram pensadas e
articula anteriormente, e que depois dos exercícios, os meios foram ampliados e
apreciados.
No
livro de Alves (2008: p.127):
Por
isso é mais importante educar o coração que fazer musculação na inteligência, eu
prefiro as inteligências que iluminam a vida, por modestas que sejam.
Assim exercitar se faz necessário, e exige que
tenhamos fôlego, para fazer várias vezes, até chegar ao ponto de estarmos
aprimorados também na função de ver como Alves (2008: p.36):
Não temos tempo, e o ato de ver exige
tempo, da mesma forma como ter um amigo exige tempo. O ver, como fenômeno
físico, acontece instantaneamente. Basta abrir os olhos... A luz toca a retina
e a imagem se forma nalgum lugar do cérebro. Igual ao que acontece com a
máquina fotográfica. Mas há um outro ver que não é coisa dos olhos .
Este novo olhar tem que ser bem exercitado,
cultivado, com o outro, consigo, com a sociedade, para que mais e mais pessoas
possam ter a real visão, que a Arte tem no nosso tempo.
Não adianta fazermos da escola um espaço
teorizado se não o fizermos também com praticas do fazer, que leve a reflexões
além do fazer, olhar, ver, intrigar o individuo a querer para si valores de
Arte até então não pensados e incorporados.
A contribuição deste trabalho está no olhar
mais poético, contextualizado, do por que se faz determinada forma, abrindo
precedente para outras formas deste mesmo fazer, o que trará sobremaneira uma
enorme riqueza como o individuo vê a Arte, como esta colocado para a sociedade,
com sua historia, suas técnicas, e acima de tudo com sua criação.
Finalizando com o escrito de Arnaldo Antunes
que diz: “crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo”.
Nem todas as respostas cabem num adulto, desta
feita as respostas de Arte não se findaram, mas a curiosidade foi colocada em
cada professora que fez a pesquisa, independente da resposta teórica, mas a
prática mostra que todo individuo tem em si Arte, que tem que ser aprimorada,
efervescida, para que possa render lindas obras e belos olhares poéticos.
Para saber mais sobre o assunto.
ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Planeta Brasil, 2008.
ANTUNES, Celso. Marinheiros e Professores. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Recorte e Colagem: influencia de John Dewey no
ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.
BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Teoria e Prática da Educação Artística. São
Paulo: Curtrix, 1995.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Summus, 1984.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e
história da cultura. São Paulo:
Brasiliense,1994.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
da indignação. São Paulo: Unesp, s.d.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GAIARSA, José
Ângelo. O olhar. São Paulo: Gente, s.d.
MARTINS, M. C. (org.). Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e
conhecer arte. São Paulo:
FTD, 1998.
PIAGET, Vygotsky. Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,
1992.
SAINT-EXUPERY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. São Paulo: AGIR,
s.d.
Texto: Profa. Cleusa Aparecida Valadão Coelho.
Pós-Graduanda em Psicopedagogia Institucional
pelo INEC/UNICSUL.
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Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
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