Publicação brasileira técnico-científica on-line independente, no ar desde sexta-feira 13 de Agosto de 2010.
Não possui fins lucrativos, seu objetivo é disseminar o conhecimento com qualidade acadêmica e rigor científico, mas linguagem acessível.


Periodicidade: Semestral (edições em julho e dezembro) a partir do inicio do ano de 2013.
Mensal entre 13 de agosto de 2010 e 31 de dezembro de 2012.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Balanço do mês de junho de 2011 - Para entender a história...

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jun., Série 30/06, 2011, p.01-03.


Neste mês de junho, recebemos 75.086 visitas, alcançando um novo recorde de acessos, totalizando 375.000 visualizações desde 13 de agosto de 2010.
O ápice de acessos foi registrado no dia 13/06, quando tivemos 3.699 visitantes em único dia.


Juntou-se ao conselho editorial mais um importante nome da área de história, especialista em história da educação.

Agora faz parte do conselho editorial:

Marilda Aparecida Soares, coordenadora do curso de história das Faculdades Integradas de Ribeirão Pires e professora dos cursos de Licenciatura em História e Licenciatura em Pedagogia.
Ela possui Bacharelado em História (1990), Licenciatura em História (1993), Mestrado em História Social (1997) e Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é coordenadora do Curso de História das Faculdades Integradas de Ribeirão Pires e professora dos cursos de Licenciatura em História e Licenciatura em Pedagogia. Tem experiência nas áreas de História e Educação, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: História do Brasil, Metodologia, Teoria e Didática da História, História da Educação e História da Cultura.

Na seção dedicada à publicação de artigos de convidados e membros do conselho editorial, as quartas-feiras, foram publicados: dois artigos da professora Mary Del Priore; um artigo da professora Marilda Aparecida Soares; e um artigo da professora Lania Stefanoni Ferreira.

Neste mês recebemos e publicamos quatro excelentes colaborações, respectivamente de autoria de:
1. Marisa Gonçalves de Almeida Santos, com um artigo sobre o pensamento do filosofo brasileiro Farias Brito.
2. Cássio Michel dos Santos Camargo & Cristiano Anflôr, abordando os saberes e fazeres na aprendizagem histórica.
3. Leila Aparecida de Castro Jarusevicius & Maria José dos Santos Pinto, abordando a questão da educação ética na política, um trabalho que foi fruto da monografia de especialização em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cruzeiro do Sul.
4. Décio Cagnin Junior, com um artigo que ofereceu uma visão diferenciada sobre o filosofo Farias Brito.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer, como sempre, as colaborações e parabenizar todos pelos textos, estendendo o convite aos demais leitores para remetam artigos para submissão.

Os interessados devem enviar artigos dentro dos parâmetros fixados nas normas de publicação disponíveis no link “Colaborações”.

Mudando o foco, como sempre, outro dado interessante em junho foi o aumento no número de seguidores, subiu de 94 pessoas para 101.
Para os leitores que ainda não estão seguindo a publicação, lembramos que basta clicar no link “seguir” e aceitar as orientações decorrentes.
Os seguidores ficam informados sobre atualizações e ajudam a trazer maior prestigio a publicação com sua ilustre presença.

Finalizando este mês de junho, novamente lembramos que a publicação está concorrendo ao prêmio Top Blog, pedimos a colaboração dos leitores para votarem através do link disponibilizado, logo no inicio da página, à direita.
Basta clicar no link e seguir as orientações, depois confirmando o voto através do link que será enviado por e-mail.
Antecipadamente agradecemos.

Neste mês de junho, as postagens mais populares, respectivamente, com o nome do autor e numero de acessos, foram:

01. A revolução francesa foi causada pela fome: Fábio Pestana Ramos (8.127).
02. Três arquivos portugueses: Fábio Pestana Ramos (1.513).
03. Os astecas e os sacrifícios humanos: Marcus Vinicius de Morais (1.476).
04. A passagem da antiguidade para o feudalismo: Fábio Pestana Ramos (1.451).
05. Família e Casamento: Mary Del Priore (1.445).
06. 1964: o golpe de Estado e a ditadura militar: Fábio Pestana Ramos (1.378).
07. Educação, Escola, Família e Sociedade: Fábio Pestana Ramos (1.360).
08. A revolução cubana e suas implicações: Eliane Santos Moreira (1.076).
09. História do Analfabetismo: Fábio Pestana Ramos (679).
10. A vida privada entre os escravos africanos no Brasil: Fábio Pestana Ramos (353).


Agradecemos os leitores e desejamos um bom divertimento.

Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
Editor de Para entender a história...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lembrar os mortos é reviver a história.

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jun., Série 29/06, 2011, p.01-03.


A vida é uma sucessão de separações graças às quais, não paramos de crescer.

A cada instante, morremos para nós mesmos, para os outros, para o mundo ou para o tempo.
É como se a experiência da perda estivesse geneticamente inscrita. 
Perder alguém sempre significa reativar um sentimento que já foi vivido.
Perder um ente querido, no amor como na morte, significa desconstruir o velho sonho do “para sempre”.
O sofrimento, então, só nos faz pensar no “nunca mais”.


Luto e história.
Psicanalistas e filósofos concordam: para fazer o luto é preciso vive-lo, ou seja, adentrar a história.
Ora, frente à dor, a vida de hoje parece não autorizar mais manifestações externas, individuais ou coletivas.
Ninguém chora ou grita.
Os rituais laicos ou religiosos se reduziram ao mínimo.

Apaga-se o luto, que se tornou uma aventura estritamente privada. Aventura vivida em segredo e pudor.
Antigos cemitérios, cujos jazigos funcionavam como uma espécie de consciência genealógica, - nossos bisavós e avós aí repousam - se tornaram necrópoles turísticas.
A nova cidade dos mortos é um jardim anônimo.
Hoje, vale o ditado: longe dos olhos, longe do coração.
Mas longe mesmo.
Os americanos já pensam até na satelitização das cinzas.
Evacuadas, esquecidas, estocadas, por que não manda-las ao céu?
A verdade é que o silêncio e o apagamento dos entes queridos não são signos de uma vitória contra a dor.
São, apenas, produtos anti-sépticos para dissimula-la.
Resultam de um esforço imposto pelos imperativos da “boa educação”.
A banalização, via televisão, de guerras e acidentes que não nossos, transforma em espetáculo a morte dos outros, sedando ou esvaziando o horror das mortes em massa.
Mas toda a vida se acaba, sem ter verdadeiramente acabado.
Os mortos não deixam de existir. Talvez, por isso, uma das tarefas dos vivos é falar do morto, reconstruindo sua existência.


Concluindo.
O luto não serve para esquecer, ao contrário, prepara para refazer o personagem – parente, criança, amigo perdidos – implica em construir o retrato que guardaremos na memória, evitando-lhes uma segunda morte.
Alguém já disse que os mortos precisam dos vivos.

Só nós podemos lhes fazer viver na lembrança.

Depois do luto, chega o tempo das conversas e de contar as vidas que tanto mais entendemos quanto mais falamos delas.

Só assim nossos desaparecidos encontrarão seu lugar em nossa memória, e na memória dos nossos.
Lugar, não sob a forma de incômodos cadáveres, mas como doce companhia, modelos ou cúmplices de nosso universo.
Desta perspectiva, lembrar dos nossos não é mais triste.


Texto: Profa. Dra. Mary Del Priore.
Doutora em História Social pela USP, com Pós-Doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris/França).
Lecionou História do Brasil Colonial nos Departamentos de História da USP e da PUC/RJ.
Autora de mais de cinqüenta livros e atualmente professora do Programa de Mestrado em História da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO/NITERÓI.
Membro do Conselho Editorial de "Para entender a história..." desde 14/01/2011.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O diferencial do pensamento de Farias Brito.

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jun., Série 28/06, 2011, p.01-03.


O espírito não é somente a base do edifício do pensamento, o princípio dos princípios: é também fato que resiste a toda a dúvida, verdade que desafia o capricho mais desordenados dos céticos. E negá-lo é coisa, que, só por si, envolve absurdo, porque negar é ato da consciência e a consciência é fenômeno do espírito”.
Farias Brito, O mundo interior.


A auto-consciência faz com que o pensamento de Farias Brito seja diferenciado em relação às correntes cientificistas de sua época?
No contexto da Filosofia no Brasil, Farias Brito vive época diferente de outros pensadores, como o Padre Antonio Vieira e o escritor Gonçalves de Magalhães.
Não se vive mais em um período em que prepondera o aristotelismo-tomismo presente nos sermões do primeiro, nem o cartesianismo no qual o raciocínio do segundo baseia-se e discute.
Estamos no final do século XIX, e o primado da ciência está em seu apogeu.
O empirismo dá às discussões metafísicas um estatuto semelhante que se dá à religião: são constatações marginais, que não podem ser consideradas conhecimento verdadeiro, observáveis que não são.
Neste sentido, qual o papel que encontra a consciência de si?
De onde partirá?
Qual será o olhar que Farias Brito lança sobre a questão?


Filosofia e Ciência.
Farias Brito procura detectar e denunciar um fenômeno que ocorria no pensamento de seus coetâneos: a filosofia está sendo abandonada em nome da ciência.
Constata isso mais claramente a partir da psicologia, a partir de onde verifica uma tendência ao desprezo do pensar espiritualizado e poético:
“Numa coisa andaram acertadamente os psicólogos modernos: no qualificativo que deram à sua ciência de 'psicologia sem alma'.
Realmente a psicologia dos tratados, feita nos laboratórios de experimentação, com suas descrições anátomo-fisiológicas, com seus quadros demonstrativos, com suas tentativas de medida das sensações e da duração dos atos psíquicos, etc, é, não há negá-lo, e forçoso é reconhecer que a expressão é justa e precisa, 'uma psicologia sem alma'.
E isto equivale a dizer: uma psicologia morta” (BRITO, 1979).

Mas é justamente neste ponto que a filosofia de Farias Brito ganha em originalidade.
Ele não vai em movimento contrário à ciência e sua conseqüente sanha de experimentação, mas também não despreza as instâncias que vão além do alcance empírico-científico.
Sua intensão é “ir além”, transcender.
Para tanto, lança mão de uma psicologia baseada na espiritualidade e, no limite, da autoconsciência como forma de conhecimento essencial.
“Eu chamo psicologia a ciência do espírito, e entendo por espírito a energia que sente e conhece, e se manifesta, em nós mesmos, como consciência, e é capaz, pelos nossos órgãos, de sentir, pensar e agir.
É essa energia em nós uma manifestação particular da matéria?
Pouco importa.
Nessa manifestação particular a matéria adquire caracteres especiais que a constituem um princípio à parte e sui generis, que é o ponto de partida para uma série de fenômenos que são essencialmente distintos dos fenômenos da matéria, pelo menos, considerada esta em suas manifestações exteriores.
Sob esse ponto de vista, tanto importa considerar o espírito como uma substância independente, ligada apenas acidentalmente à matéria, como considerá-lo como fenômeno da matéria, ou mesmo como simples epifenômeno” (BRITO, 1979).


Concluindo.
Podemos verificar que, no pensamento de Farias Brito, a questão da organicidade da consciência é encarada como menos importante do que as suas próprias manifestações.
Nesta relação, observamos que é dada ênfase no efeito mais que à causa.
Disso deriva uma psicologia baseada no potencial criativo do espírito, que é capaz de agir no mundo, modificar seu meio, dominar-se, tomar conhecimento de si.
É através dessa consciência que o homem duvida, afirma-se e nega-se, sempre de acordo com as circunstâncias.
Este é, portanto, um ponto de diferenciação bastante relevante entre o pensamento de Farias Brito e os demais filósofos da modernidade.
Enquanto o cientificismo apresentava uma clara propensão a negar o espiritual, o transcendente, o metafísico e, em última instância, o filosófico, Farias Brito aponta uma tendência conciliatória, onde a ciência não será minimizada e o filosofia não será esquecida.


Para saber mais sobre o assunto.
BRITO, Raimundo de Farias. O mundo interior. Brasília: MEC, 1979.


Texto: Décio Cagnin Junior.
Aluno do 3º. Ano do curso de licenciatura em Filosofia no Centro Universitário Claretiano.

Formação Política para Políticos: educação política no ensino superior.

Para entender a história... ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume jun., Série 28/06, 2011, p.04-16.


Texto originalmente apresentado, em 2010, como monografia requerida para obtenção do título de Especialista em Docência do Ensino Superior pelo Instituto de Integração em Educação Continuada / Universidade Cruzeiro do Sul, orientada pela Profa. Ms. Ana Cabanas.




O desenvolvimento de nossa pesquisa partiu da preocupação sobre como são formados os políticos que administram o nosso Estado, nosso país.

Por se tratar de uma questão de formação política para políticos, dissertou-se sobre os princípios políticos que vão desde a formação em ensino superior, postura ética e as responsabilidades sociais.

O método utilizado na pesquisa foi bibliográfico e o foco da pesquisa centra-se em saber como foi formação dos políticos atuais, quem são os políticos que se quer formar.

Além de procurar saber se nossas escolas estão formando adequadamente esses políticos bem como acompanhar se o docente está preparado para formar a nova geração de políticos que há por vir.

Diante dessa perspectiva objetiva-se propiciar ao discente acadêmico preparo pedagógico para sua formação ética, evidenciando o valor humano no contexto da formação social, refletindo sobre a política de formação para alunos de curso universitário por meio de ações que fortaleçam as relações entre ética, moral e respeito.

É sabido que em ano eleitoral todos os candidatos políticos tornam-se grandes anjos e protetores do povo, porém após sua candidatura o lado negro de cada um desses políticos emerge desrespeitando a ética e a moral, mostrando assim uma péssima formação política – quando a possuem.

Portanto, trata-se de um estudo sobre a importância da formação política para políticos, refletindo sobre o papel do docente para a formação acadêmica de alunos que possam se tornar políticos em nossa sociedade.

Não existe ser humano apolítico.

A política permeia a existência do homem.

Em face da crescente preocupação que nos cerca, no que diz respeito ao alto índice de inversão de valores que permeiam o agir humano no meio social, o presente estudo tem como princípio norteador buscar refletir sobre a possibilidade de contribuir com os estudantes em formação e futuros profissionais da educação.

Essa contribuição vai desde a busca de subsídios de valor e formativos relacionados aos saberes pedagógicos que levem em consideração as novas concepções educacionais pautadas em posturas éticas, responsáveis e dinâmicas, frente às necessárias transformações sociais bem como o exercício crítico e criativo.

Tendo em vista os políticos que se pretende formar para atuarem no contexto da sociedade contemporânea, marcada por determinações histórico-filosóficas e sociais, acredita-se serem estas as principais contribuições cabíveis.





Problematica.
O interesse em realizar este estudo teve inicio durante uma discussão realizada no curso de Pós Graduação em Docência do Ensino Superior, na disciplina de Metodologia, sendo que nós autores e também professores do ensino publico percebe-se a problemática atual sobre questões éticas e morais da política que interferem diretamente na sociedade, vivenciam-se os seguintes questionamentos:

É necessário refletir como foi à formação dos políticos atuais?

Quais os políticos que se quer formar?

As nossas escolas estão formando adequadamente?

O docente está preparado para formar esta nova geração de políticos?





A educação política entre os alunos.

Parte dos alunos não possui interesse pela política.

Isso porque muitos deles nem mesmo sabe quem é o prefeito de sua cidade, ou até mesmo o presidente de seu país.

Sendo assim iniciamos justificando que a política é sustentada no cumprimento de papéis específicos de cada poder.


Porém, essa mesma maioria de alunos não sabe qual é o papel desempenhado por cada um dos três poderes e a importância da política e do voto.


Segundo Araújo e Santos (2009) a escola moderna deve assumir papéis que conduza o aluno a desenvolver o senso crítico, estimulando-os a questionarem os fatos para tomar suas próprias decisões.

A política sempre foi condutora do destino da população, desse modo pode-se dizer que ela não é só o momento da eleição, é importante também acompanhar o desempenho dos governantes eleitos para que se possam contribuir para mudar o sistema.

Para Araujo e Santos (2009) a ausência de debate político na família e na escola leva o aluno à descrença num futuro pelo qual seus representantes, não percebendo que o futuro de cada um depende dela.

Nesse sentido, a escola deve ter por objetivo estimular a participação do jovem na política e ajudá-lo a qualificar o seu voto, abrindo, portanto, um caminho para o voto consciente e dando o primeiro passo para uma política e um país melhor.





A postura ética.

Formação em postura e ética de atuação seria um início para refletir sobre a prática de ensino, pois o tema é visto como polêmico e contemporâneo.

Porém, adotar uma postura ética frente a uma realidade tão conturbada é extremamente necessário e desafiador.

Conceituar a educação ética na formação docente requer muita reflexão.

Além de que não existe uma definição sobre a mesma, apenas ensaios no qual se alinhavam idéias voltadas ao sentimento e emoções, ou seja, uma educação voltada à sensibilidade em consonância com a diversidade humana

Embora consciente da existência de outros aspectos fundamentais para que se operem mudanças nos atuais parâmetros de formação docente que repercutam nas práticas concretas, acredita-se ser necessário iniciar esta reflexão destacando a importância da fundamentação ética no desenvolvimento de um projeto de vida e trabalho orientado pelo compromisso social do professor com a sociedade (SANTOS, 2008).

A ética permanece contraditória entre a teoria e a prática e os meios de comunicação, com freqüência, mostram governantes, empresários, políticos e outros grupos de elite agindo impunemente.

Muitos adultos falam em respeitar as leis e pratica outra, confundindo aos alunos e levando-os a imitar mais tarde esses modelos.

Dessa forma, segundo Moran (2007, p.16) “a escola e a universidade precisam reaprender a aprender, a serem mais úteis, a prestarem serviços mais relevantes à sociedade, a saírem do casulo no qual se encontram”.

A ética situa-se acima da moralidade porque é capaz de questioná-la.



Nesse sentido, é esclarecedor quando afirma:



A questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação dos valores por uma liberdade solitária.

Nasce na existência concreta de cada um, da consciência dos valores envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser respeitado e promovido (NASCIMENTO, 1984, p.16).



Isso faz refletir toda a importância que deva ter a qualificação do trabalho do professor, como uma atividade na dimensão moral que requer a direção da postura ética, pois somente assim ser-se-iam capazes de estabelecer projetos sociais geradores da nova tríade – contexto; trabalho e história voltados à verdadeira formação educacional.

Em suma, é a ética que permitirá a crítica e pela crítica é possível questionarmos a ideologia, lançando-nos em diferentes alternativas sociais.

A título de exemplo sobre má formação e falta de ética profissional tem-se o candidato Fernando Collor de Mello que como diz Araújo (2009) apresentava a imagem de um candidato livre dos esquemas políticos tradicionais, mas que tinha uma trajetória de político profissional, pois foi deputado, prefeito e governador.

Ele fez o povo acreditar que não era político, colocando-se contra toda política vigente.

Depois de eleito ele começava a fazer o contrário do que pregava em sua campanha.

Sua ingovernabilidade e corrupção fizeram com que os partidos da oposição, as entidades profissionais liberais, trabalhadores e estudantes fossem às ruas para exigir seu impeachment.

Em dezembro de 1992, com a certeza que seria condenado Collor renunciou ao cargo.

A campanha do presidente Collor é “um exemplo entre muitos outros que acontecem no Brasil da ausência da formação política da sociedade”, muitas vezes causada pelo bombardeio de informações superficiais, discursos pré-fabricados, estratégias marqueteiras à cata de votos e falsas promessas.

A partir desse contexto ver-se-ia a existência de um debate eleitoral frágil em consequência de uma sociedade que não debate questões políticas na escola e na família (ARAÚJO; SANTOS, 2009).

Conforme Sandri (2010, p.02), “ética é uma questão de valores, tais como o perdão, a compaixão, a solidariedade, o amor, entre muitos outros”.

Ao restringir a discussão de valores éticos pertinentes ao agir político entendido como agir da ‘pólis’, agir de coletividades nacionais, internacionais e subnacionais, a primeira questão aberta deveria ser a de definir quais são os valores éticos dessa ação política.

Em nossa reflexão no campo do socialismo, devem-se restringir ainda mais o campo da definição de política ética, ou seja, quais são os valores éticos de uma política socialista.

Vive-se um momento no país em que se acumulam indignações sobre as inegáveis derrapadas éticas cometidas por parlamentares, dirigentes públicos e líderes de diferentes segmentos da vida nacional.

Ao mesmo tempo, imagina-se e procura-se construir uma Educação de mais qualidade e inúmeras ações são pensadas para diminuir as desigualdades sociais presentes no Brasil.

Como compatibilizar o sonho com a realidade de corrupção e desvios de conduta?





Experiências Vividas.

Por meio da análise de algumas experiências, acredita-se que, para alcançar os resultados pretendidos, as políticas sociais precisam ser articuladas com políticas de garantia de renda mínima, trabalho, provisão de serviços para a família, saúde, educação, planejamento urbano, transporte, cultura, esporte e outras ações intimamente integradas às desenvolvidas no campo do lazer.

Sílvio Bava (2002, p.87) afirma que, para que se concretizem inovações políticas, é necessário haver atuação constante e qualificada da sociedade com estímulo a participação consciente.


O objetivo não é apenas atender necessidades materiais do público alvo, mas especialmente fortalecer a capacidade dos cidadãos de se autogovernarem, nos diversos aspectos da vida coletiva.


Nunca é demais lembrar que é pela associação livre de vontades que o poder se cria, desenvolvendo a capacidade da população de exercer a cidadania.

Isto é, a capacidade de saber escolher, efetivar escolhas e se beneficiar delas, é a mola central desse processo.

Ação comunitária pode ser entendida, como um trabalho sócio educativo que consiste numa intervenção deliberada em determinada comunidade, por meio de atividades programadas conjuntamente com pessoas e instituições locais.

Objetiva despertar e ampliar consciência para problemas da comunidade sensibilizando-as para a mobilização e coordenação de lideranças e predispondo-as a ações que visem o encaminhamento de soluções para os problemas, ou a tentativa de realização de aspirações relacionadas à comunidade como um todo. (REQUIXA, 1999).

A nosso entender, desconsiderando o ano eleitoral e as questões políticas atuais, o Brasil, possui inúmeros políticos ocupando cargos não condizentes com suas formações, experiências e preparos acadêmicos.

Pode-se citar como exemplo, o secretário da educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, que nada mais é que um economista, bem como o ex-prefeito Geraldo Alckmin, que é formado em medicina.





Propostas inovadoras.

O conhecimento das diversidades e realidades regionais entendendo a prática de ensino como uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, permite refletir sobre ela requer, considerar múltiplas determinações sociais que a circundam no heterogêneo contexto político e sócio-cultural.

Dessa forma, considerar a educação no momento atual significa dispor-se a superar as teorias que lhe conferem um caráter simplesmente técnico, neutro.


Significa assumir o caráter político inerente a ação de educar.


Vive-se numa época em que não é mais suficiente produzir no ensino somente discursos em torno de questões filosóficas, históricas e sociais, que envolvem o sistema educacional brasileiro.

É necessário inserir ações produzidas no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, e articulá-la, de modo concreto às necessidades da sociedade contemporânea, com a finalidade de contribuir para a construção de projetos mais condizentes de avanços que possam beneficiar a maioria da população.

Repensar a prática do ensino na perspectiva de sua articulação com uma prática mediadora de uma nova ordem social implica construir um novo conhecimento teórico-prático que possua como referência a realidade social.

Portanto, engajamento neste objetivo significaria fundamentar política e tecnicamente, todo o processo de ensino na busca de caminhos para a elaboração de uma prática de ensino, fundamentada em pressupostos claramente definidos, superando a prática mecânica ou tecnicista.

Uma sociedade em mudança exige de uma profissão uma postura científica de investigação-ação críticas e uma renovação da ação profissional, sempre atenta às transformações sociais estruturais e conjunturais desta sociedade na qual se efetua o seu exercício. (PINTO, 1986, p. 33).

Acredita-se e busca-se um aprendizado construído de forma interativa e coletiva, por meio do qual prática e teoria caminhem juntas, incentivando o desenvolvimento da solidariedade, transparência, responsabilidade, autonomia e organização de estratégias e políticas que possibilitem ao educando ser o sujeito de sua própria formação.

Deve-se oportunizar aos educandos uma vivência democrática, além do exercício da cidadania, garantindo-lhes uma formação política e educacional que os instrumentalize na transformação de suas próprias realidades.

Isso pode acontecer a partir da educação fundamental, com a participação do Grêmio Estudantil, que possibilita ao educando ingressar numa formação política indireta, mediante a escolha de uma chapa, as propostas oferecidas caso sua chapa seja eleita, a conquista dos colegas discentes e a ética e moral utilizadas para elegerem sua candidatura, por meio de propostas inovadoras para o grupo e a escola num todo.





Conquista eleitoral.

Conforme Dogan (1999), a profissionalização política pode ser entendida sob dois aspectos - descritivos e analíticos.



No primeiro, a noção designa ascensão e predominância, nos aparelhos políticos, de um agente, ou seja, o político profissional que deve exibir quatro características distintas: vocação para a atividade política; carreira política extensa; recursos extraídos somente das posições políticas ocupadas; e qualidades política ordinária como boa figura, domínio da retórica, capacidade de negociação, etc.

No segundo aspecto, mais substantivo, a profissionalização política deve ser vista como um programa de comutação de um tipo social como notável para um e especialista para outro e de conversão da natureza dos recursos políticos legítimos numa sociedade dada.

A conquista eleitoral se dá por meio de um trabalho sério e comprometedor sem corrupção eleitoral, centrado na preocupação da elaboração de projetos que satisfaçam as necessidades do Estado e do povo de maneira geral.

Contudo não é assim que se vê acontecer, a título de exemplo tem-se a candidatura de Dilma Rousseff para ocupar o cargo de presidente do Brasil, essa por sua vez, busca sua conquista eleitoral sob transferência de apelo eleitoral realizado pelo então presidente atual Luiz Inácio Lula da Silva.

Sabe-se não existir mudança de votos de um cidadão para outro, contudo é possível que um candidato receba parte do espólio eleitoral de uma liderança, ou seja, boas administrações costumam render votos para quem tiver seu apoio.

Pode-se afirmar então que o marketing político é a principal ferramenta de estratégia política à eleição e ou reeleição de candidatos a Deputado, Senador, Governador e Presidente da República.

Para Kotler e Keller (2006, p.30) o marketing seria um processo social por meio do qual pessoas e ou grupos de pessoas obtém aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.

Dessa maneira pode-se ver o marketing político como, um discurso político, um esforço planejado para cultivar a atenção, o interesse e a preferência de um mercado de eleitores, ou seja, seria o caminho mais seguro para o sucesso de quem deseja vencer na política.





Carreira.

Carreira conquistada por meio de concurso ou merecimento, além de competência profissional e seleção são algumas das formas da Meritocracia, ou seja, a valorização dos melhores funcionários e resultados.


Meritocracia (do latim mereo, merecer) na atualidade, é uma das palavras de maior importância quando se fala em sistema de governo ou política organizacional é a meritocracia, na qual as posições hierárquicas são conquistadas com base no mérito.


A meritocracia está associada ao estado burocrático, sendo que muitos cargos públicos são preenchidos por meio de concursos públicos baseando essa seleção na capacidade dos indivíduos.

Conforme Carolina Vilela (2008) há outra palavra, que causa repulsa ao ser associada a qualquer entidade, sistema de governo ou mesmo empresas: o nepotismo, derivado do latim nepos, nepotis e significando netos e sobrinhos, respectivamente, e que sugere em sua essência um sistema baseado no favorecimento de parentes.

O termo ganhou um significado associado à conduta dos agentes públicos que fazem tais concessões aos seus familiares, mas não deixa de ser usado para definir ações no sistema privado.

Segundo Vilela (2008) o nepotismo não é crime no Brasil e não existe nenhuma lei federal que proíba essa prática.

Contudo sabe-se que nas leis orgânicas dos municípios constam proibições a esse respeito.

É claro que muito se fala de funcionários públicos que foram afastados de seus cargos dado o parentesco, porém só ocorre quando o órgão para o qual esses indivíduos trabalham possui resoluções, portarias ou leis internas que vedam esse tipo de sistema.





Remuneração.

Explicar de forma convincente e transparente as políticas de remuneração é uma das maiores dificuldades dos departamentos de Recursos Humanos.

Não é fácil as pessoas compreenderem porque profissionais em cargos idênticos recebem salários diferentes, ou, então, porque em determinados momentos as empresas deixam de lado as políticas corporativas na hora de promover funcionários.

Muitas das perguntas que ficam sem respostas decorrem da falta de conhecimento que os funcionários e a população possuem sobre os critérios de remuneração das organizações, sejam elas públicas ou privadas (ADMINISTRADOR PROFISSIONAL, 2006)

Conforme publicado no Jornal Administrador Profissional (2006), segundo especialistas, nos últimos anos falar sobre remuneração estão gerando um tema complexo, pois contrário ao passado em que as preocupações dos profissionais estavam relacionadas com o salário fixo mais as recompensas que teriam pelo cumprimento de metas, hoje, nos salários são incorporadas parcelas variáveis, como adoção de incentivos de longo prazo e concessão de ações.

Como exemplo de falta de transparência pode-se citar o fato ocorrido em novembro de 2002, e apontado pela Revista Cidades do Brasil (2002) onde “Deputados federais e senadores, iniciaram o mês se movimentando nos bastidores do Congresso para aprovar, um aumento salarial de 107%.

O objetivo era chegar aos R$ 17.125 pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época os congressistas ganhavam R$ 8.280.

O possível aumento salarial representaria um gasto aproximado de R$ 240 milhões.

A medida, ainda poderia criar um efeito-cascata nos salários de deputados estaduais e para os vereadores. Bastante polêmica esta proposta foi encabeçada pelo deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE) que apresenta na sequência, o seu ponto de vista para a revista Cidades do Brasil.

De opinião contrária à do deputado Severino Cavalcanti, o deputado, Pedro Celso (PT-DF) avalia em seu artigo que a questão, além de ser inoportuna, é ultrajante quando comparada às discussões em torno do reajuste do salário mínimo.

Na ocasião o deputado Pedro Celso (PT-DF) contestou dizendo que “no momento em que o país discute o aumento para o salário mínimo - vergonhosos R$ 200,00 - que, em tese, deveria atender a todas as necessidades de um trabalhador e sua família, a opinião pública vê, estarrecida, que alguns parlamentares tentam colocar em pauta um reajuste de 107% para os seus próprios salários.

Discutir agora um possível aumento para o salário dos deputados federais e senadores é inoportuno e incoerente.

O que é preciso, sim, é dar transparência ao que de fato representa a remuneração líquida dos parlamentares.

No caso de um deputado federal, o salário bruto é de pouco mais de R$ 8.000,00” (CIDADES DO BRASIL, 2006).

Ao criar de forma transparente veículos de informação que permitam dar a conhecer as opções de carreira, as competências necessárias e as responsabilidades futuras, estar-se-á a apoiar os talentos a concentrarem-se no seu desempenho atual e futuro.





Concluindo.

Conclui-se que na história da cidadania confunde-se e muito com a história das lutas pelos direitos humanos.

A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, por meio da qual aqueles que sempre lutaram por mais direitos, liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, não se conformam frente às dominações arrogantes seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios.

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos.

Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais.

Mas esta é a principal questão - Cidadania pressupõe também deveres.

O que acontece hoje com os nossos governantes é que eles perderam os seus valores morais e os seus princípios deixando-se levar pela elitização.

A ética verdadeira não existe, pois se existisse, seria a preocupação com o povo, eles ocupam seus cargos para cuidar do que é nosso e, no entanto acabam burlando todas as regras existentes.

Ser ético é estar bem consigo mesmo e fazer bem ao outro levando em consideração todos os princípios existentes para proporcionar o bem a todos.

A educação atualmente é percebida como um instrumento indispensável ao desenvolvimento sócio econômico global.

Conceitos e valores são distorcidos. Invertendo a lógica, como se a violência e o poder fossem sinônimos e o fato de saber enganar equivalesse à inteligência.

O que não deixa de ser um "esperto problemático", que ao invés de utilizar essas energias de forma positiva para construir, vai destruindo a sua volta o que á de mais precioso, a confiança e a possibilidade de estabelecer acordos e parcerias futuras.

A aplicação das novas tecnologias à formação docente como proposta alternativa de emancipar o ensino superior, não se efetivou com os princípios da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão.

As proposições previstas na LDBEN diferenciam a qualidade da oferta de cursos, propondo uma formação rápida, barata e pouco consistente em pesquisa para uma grande parcela da população, visando atender as exigências legais dessa lei.

Por outro lado, privilegia uma formação, garantindo a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão para um restrito grupo social, ou seja, a mesma política elitista que o sistema educacional brasileiro já realiza há muito tempo.

Não se sejam ingênuos atribuindo tudo isso a falta de caráter ou a problemas sócio-psicológicos ou a patologias.

Infelizmente devido à falta de preparo e de maiores informações, pessoas mais crédulas se deixam envolver em situações perigosas, por pessoas maldosas, sem escrúpulo.

Resultando em grandes tragédias.

As ações e as reações são resultantes de vários fatores, como a indiferença as reais necessidades humanas.

A falta de afeto, de acessibilidade, a ausência da solidariedade e de perspectivas de vida inclusiva, leva a desesperança, a solidão aumentando os índices nas estatísticas de crimes e suicídios.

A globalização excludente no século XX demarca o fundamento do capitalismo, ou seja, produzir e acumular capital, sem se envolver com as necessidades humanas.

As pessoas e suas relações umas com as outras, encontram-se subordinadas às leis do mercado, gerenciador das relações políticas, econômicas, culturais e ideológicas.

Em se tratando do papel do educador do ensino superior deixa-se claro que o mesmo exerce suas funções na mais elevada das competências, buscando sempre atrair a atenção do aluno, por meio de sua postura e suas didáticas pedagógicas diversificadas, porém a política educacional é quem afeta essa transmissão de saberes e conhecimento, impondo normas estabelecidas pelo MEC

Para tanto, o professor precisa necessariamente passar por uma sólida formação profissional, que o auxilie no desvelamento das subjetividades das situações que acontecem diariamente na sociedade.

Acredita-se que a participação social e a formação política são aspectos que vem se revelando como ferramentas de emancipação e autonomia do cidadão que deseja compreender a sociedade e perceber-se como agente constituidor e transformador de realidades.

Tal consciência sobre essa poderosa capacidade individual tornar-se-á ainda mais eficiente se despertada a partir da infância e da adolescência.

A partir dessas ideias, e dos elementos abordados podem-se todos, continuar nossos estudos, nossas reflexões e nossa elaboração sobre a Formação de Políticos, extraindo lições das experiências históricas.


Para saber mais sobre o assunto.
ADMINISTRADOR PROFISSIONAL, Jornal. Políticas de Remuneração devem ser Transparentes - As empresas encontram dificuldades para explicar os critérios dos salários variáveis. – nº 241 – Julho de 2006.  – Disponível em: http://www.crasp.com.br/jornal/jornal241/not10.htm Acessado em: 17/Agosto/2010.
ARAÚJO, Evanio J.; SANTOS, Marcelo P. Educação política: a importância da escola para a formação política do aluno. Artigo publicado em 10/05/2009. Disponível em: http://www.artigos.com Acessado em: 12/Agosto/2010.
BAVA, Sílvio C. Participação, representação e novas formas de diálogo público. In: SPINK, Peter & BAVA, Sílvio C. & PAULICS, Veronika (Org.). Novos contornos da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Programa Polis/FGV-ESESP, 2002. p. 75-103.
BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Brasília, 1996.
CIDADES DO BRASIL, Revista. Contra Ponto - Salário parlamentar - Desdobramentos da proposta de reajuste salarial de mais de 100%, para deputados e senadores, gera divergências entre parlamentares. Novembro de 2002, ed. 36. Disponível em: http://cidadesdobrasil.com.br Acessado em 17/Agosto/2010.
DOGAN, M. Les professions propices à la carrière politique. Osmoses, filières et viviers In: OFFERLE, M. (dir.). La profession politique: XIXe-XXe siècles. Paris: Belin, 1999.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007, p. 13-27.
NASCIMENTO, Milton Meira do. Ética In: Vários Autores. Primeira Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
PINTO, Rosa Maria F. Política Educacional e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1986.
REQUIXA, R. Lazer e ação comunitária. São Paulo: SESC, 1999.
SANDRI, Adriano. História da Formação Política Brasileira. TV João Mangabeira - Escola de Formação Política Miguel Arraes - Disponível em: http://www.tvjoaomangabeira.com.br/site/cursos/Formacao_politica/textos/aula02_apostila.doc Acessado em: 15/Agosto/2010.
SANTOS, Marlene. Sobre a dimensão ética na formação do educador In: Textos de Filosofia. Publicado em Novembro de 2008. Disponível em: http://textosfilo.blogspot.com Acessado em: 15/Agosto/2010.
VILELA, Carolina. Nepotismo: As opiniões e barreiras sobre um dos grandes problemas brasileiros In: Revista Profissional & Negócios. Julho de 2008, Ano XI, ed. 121, p. 38.


Texto:

Profa. Leila Aparecida de Castro Jarusevicius.
Pós-Graduada em Docência em Ensino Superior pelo Instituto de Integração Continuada / Universidade Cruzeiro do Sul.

Profa. Maria José dos Santos Pinto.
Pós-Graduada em Docência em Ensino Superior pelo Instituto de Integração Continuada / Universidade Cruzeiro do Sul.